Greve dos garis pode afetar os serviços de limpeza urbana para mais de 2 milhões de pessoas
Os trabalhadores das empresas e limpeza urbana que prestam serviço para prefeituras paralisaram as atividades na manhã desta quinta-feira (9). Cerca de 80% dos garis cruzaram os braços nos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Guarapari e Linhares (norte do Estado). Com a paralisação, mais de 2 milhões de pessoas podem ter os serviços de limpeza urbana prejudicados.
O estado de greve foi deflagrado na noite desta quarta-feira (8), com possibilidade de paralisação a qualquer momento. O impasse entre o Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública do Espírito Santo (Sindilimpe-ES) e as 25 empresas que atuam no setor no Estado ocorreu na última reunião realizada na Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), em 1 de abril.
Na ocasião, os representantes dos trabalhadores chegaram a reduzir o índice de reajuste pedido de 12% para 8% e o valor do tíquete alimentação de R$ 500 para R$ 460. Ainda assim, os empresários se mostraram irredutíveis e ofereceram apenas 5,26% de reajuste no salário e no tíquete alimentação.
A falta de acordo impediu que fosse fechado o acordo coletivo. Por isso, os garis decidiram parar, a exemplo do que aconteceu em fevereiro deste ano, quando os trabalhadores deflagraram greve.
A categoria também está impactada e prejudicada pelas demissões em massa que estão ocorrendo em alguns municípios, como é o caso de Vila Velha. As demissões sobrecarregam os trabalhadores, que reclamam que os quadros já estavam defasados.
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