Depois de o Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidir recuar no reajuste concedido aos trabalhadores rodoviários, a categoria se reuniu em assembleia na tarde desta quarta-feira (26) para deliberar a realização de uma nova greve. Do encontro ficou decidida a deflagração do movimento paredista 72 horas após a publicação de um edital de greve em jornal de grande circulação.
Caso o edital de greve seja publicado nesta quinta-feira (27), é possível que a greve inicie ainda na próxima segunda-feira (1), mas a data da paralisação ainda não foi definida.
O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado (Setpes) entraram com um agravo contra a decisão que determinava o reajuste.
O pedido foi acatado e a corte determinou que a GVBus e o Setpes reduzam de 10% para 5,58% o percentual de reajuste, e substituam o aumento do tíquete alimentação de R$ 2 para 5,58%.
Além disso, o TST suspendeu o adicional de 10% para motoristas de ônibus seletivos e de micro-ônibus, determinando que recebam como motoristas de ônibus convencionais.