A proposta consistia em reajuste salarial de 8,5% e R$ 300 no valor do auxílio-alimentação, que foi rejeitada pela categoria.
Os trabalhadores sugeriram contraproposta de reajuste salarial de 10% e R$ 400 de auxílio-alimentação, além de plano de saúde extensivo à família, sem custo adicional.
Os metalúrgicos continuam enfrentando a pressão da Polícia Militar durante as assembleias e piquetes. Durante os atos, são deslocadas viaturas para a entrada do estaleiro, com policiais ostentando armas de choque e gás lacrimogêneo na frente dos trabalhadores.
Outros motivos de indignação dos trabalhadores estão relacionados à falta de segurança no local de trabalho e às constantes ameaças sofridas pelos metalúrgicos. Várias denúncias tão sendo feitas ao Sindicato dos Metalúrgicos do Estado (Sindimetal-ES) de trabalhadores reclamando das condições precárias às quais são submetidos nas dependências do estaleiro, acompanhadas de ameaças de demissão aos empregados que estão participando dos protestos. Cada caso está sendo analisado pelo Sindimetal-ES, que recorrerá à Justiça com o objetivo de reparar os danos sofridos pelos metalúrgicos.