Metalúrgicos reprovam contraproposta e greve é mantida
A manhã desta quinta-feira (29) foi marcada por quatro assembleias simultâneas para apreciação da proposta apresentada em mesa de negociação realizada na Superintendência Regional do Trabalho nessa quarta-feira. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo (Sindimetal), Max Célio de Carvalho, os trabalhadores reprovaram a contraproposta, por acreditarem que as empresas Vale, Jurong, Samarco e ArcelorMittal não foram afetadas pela crise econômica, podendo, portanto, atender às reivindicações.
Durante a mesa de negociação, a contraproposta feita aos trabalhadores foi de reajuste com base no Instituto Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é de cerca de 4% para todos trabalhadores, e cartão alimentação no valor de R$ 400,00. Entretanto, os trabalhadores reivindicam 5% de reajuste para quem recebe mais que o piso; 12% para quem recebe o piso; e cartão alimentação de R$ 590,00. Por meio da negociação também foi apresentada a proposta de manutenção das cláusulas do Acordo Coletivo, mas os metalúrgicos querem não somente que sejam mantidas, mas que seja modificada a relativa ao plano de saúde. Max afirma que, hoje, o trabalhador paga um percentual de até 50% no custeio do plano e a demanda é por custo zero para os empregados e seus dependentes.
Ele aponta que a proposta feita pelo Sindifer abrange também empresas de produto final, como Brametal e Marcopolo, e que têm ocorrido negociações específicas em prol de outros grupos de trabalhadores, não contemplados pelo acordo do Sindifer, como os metalúrgicos da Simec, antiga ArcelorMittal Cariacica.
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