Como o movimento dos bancários foi anunciado com antecedência, o movimento foi maior nesta segunda-feira (5), quando os usuários procuraram as agências para resolver pendências exclusivas dentro das agências. Durante a greve, os terminais de autoatendimento ficarão disponíveis durante todo o dia para o uso da população.
Para o coordenador do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), Jessé Alvarenga, o primeiro dia de greve teve grande adesão da categoria, o que demonstra a insatisfação com a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A expectativa é que nesta quarta-feira (7) o número de agências fechadas aumente. No total, 219 agências de bancos públicos foram fechadas em todo o Estado, sendo 74 da Caixa, 70 do Banestes, 74 do Banco do Brasil e uma do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) em São Mateus, no norte do Estado. Entre os bancos privados, foram 42 agências fechadas: Santander (8), Itaú (15), HSBC (5), Bradesco (13) e Safra (1).
Dentre outras reivindicações, os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial de 16%; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82; e piso salarial de R$ 3.299,66.
Além da questão salarial e de benefícios, os bancários também cobram o fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, principalmente diante dos riscos de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/15 no Senado, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas.