Quinta, 02 Mai 2024

Semana começa com paralisação de mais de mil rodoviários

onibus_transcolCreditosGVBus GV Bus

Mais de mil rodoviários das viações Santa Zita e Nova Transportes paralisaram suas atividades na manhã desta segunda-feira (23). Até o momento, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) ainda não abriu diálogo com os trabalhadores, portanto, não há nenhuma previsão de retorno ao trabalho, conforme informa o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Espírito Santo (Sindirodoviários), Valdecy Dulcilina.

Com a paralisação, mais de 300 carros estão parados, que transportam passageiros para Viana, Cariacica, Serra e Vila Velha. Entre as linhas que deixaram de circular estão 500 (Terminal de Itacibá – Vila Velha), 504 (Terminal de Itacibá – Terminal de Jacaraípe), 509 (Terminal de Campo Grande – Terminal de Carapina), 515 (Terminal de Campo Grande – Terminal de Laranjeiras), 526 (Terminal de Campo Grande – Terminal de Vila Velha), 591 (Terminal de Campo Grande – Serra) e 700 (Terminal de Itacibá – Terminal de Campo Grande).

Os trabalhadores se encontram paralisados nas garagens de ambas as empresas, no bairro São Francisco, em Cariacica. Eles se queixam do fato de que as empresas não disponibilizam equipamento de ponto eletrônico, sendo obrigados a anotar sua jornada diária, inclusive as horas extras, no celular pessoal. Também reclamam do não pagamento do vale alimentação na dobra, ou seja, quando um colega de trabalho está impossibilitado de comparecer e outro trabalhador tem que substituí-lo.

Os rodoviários também apontam que o acesso às atividades da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) não foi democratizado. Valdecy relata que não houve abertura de inscrições para garantir a participação de todos trabalhadores que quisessem comparecer. Os participantes foram escolhidos pelas empresas. Para Valdecy, isso impossibilita, por exemplo, que os rodoviários tenham acesso a informações importantes, como as sobre prevenção a acidentes de trabalho.

O processo de inscrição foi considerado "fraudulento", pelo Sindirodoviários, que está à frente da paralisação. Com o protesto, terminais e pontos de ônibus estão lotados.

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