Domingo, 05 Mai 2024

Servidores da Rádio Espírito Santo deflagram estado de greve

Depois que os trabalhadores da TV Educativa decretaram estado de greve na ultima semana, os servidores da Rádio Espírito Santo, que também compõe o sistema de Rádio e TV do Estado (RTV-ES) também deflagram estado de greve depois de assembleia realizada nessa terça-feira (16). 
 
Os trabalhadores consideram que as condições de trabalho são precárias na emissora, com falta de equipamentos e recursos humanos. Os servidores prepararam uma pauta de reivindicações para ser entregue ao próximo governo e, caso não sejam atendidas, a greve pode ser deflagrada de fato. 
 
Durante o estado de greve os servidores vão realizar diversas ações políticas com o intuito de informar à sociedade sobre as precárias condições de trabalho a que são submetidos os servidores. 
 
Assim como aconteceu na assembleia com os trabalhadores da TVE na última quarta-feira (10), o Sindicato dos Jornalistas do Estado (Sindijornalistas-ES) e do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES) informaram aos servidores sobre as ações judiciais e políticas que têm sido tomadas, com denúncia aos órgãos competentes como Ministério Público Estadual (MPES), Ministério do Trabalho, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa.  
 
Os diretores também informaram que os sindicatos enviaram ofício aos deputados estaduais solicitando uma emenda orçamentária para que se garanta a construção de uma nova sede, a locação de um espaço adequado para os servidores da RTV enquanto essa estiver sendo construída, bem como a previsão de concurso público.
 
TVE
 
As condições de trabalho dos servidores da TVE também são precárias. A emissora funciona de maneira improvisada no Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, local que não oferece condições de segurança e de trabalho para os servidores. A emissora também tem déficit de trabalhadores, que pode aumentar ainda mais, já que muitos dos servidores estão prestes a se aposentar.
 
A falta de estrutura é tanta, segundo eles, que faltam equipamentos básicos para o funcionamento pleno da emissora. As principais denúncias dão conta de que não há equipamentos básicos para a operação dos meios de comunicação, como microfones e ilhas de edição; que a compra de materiais essenciais para a produção, como fitas de vídeo, é demorada; e faltam monitores analógicos no controle mestre. Os servidores convivem também com “gambiarras” elétricas nas instalações; infiltrações nas paredes e no teto; e mofo nos estúdios. 

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