As principais demandas das categorias passam pela recomposição das perdas salariais, que atualmente estão em 130%. De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória (Sindsmuvi), Walesca Timóteo, com um acúmulo de perdas tão grande é preciso discutir uma forma de amenizar essas perdas.
Os servidores também cobram o pagamento da progressão de carreira das categorias, que é o acréscimo nos salários referente às especializações de cada servidor. Desde 2014 esta progressão não vem sendo concedida.
A terceira demanda dos servidores é a realização de concurso público para a recomposição do quadro. Walesca aponta que o município prefere terceirizar os serviços em vez de realizar concurso. Para ela, a substituição de terceirizados pode ajudar reduzir despesas, já que os trabalhadores de empresas terceirizadas demandam mais gastos que acabam refletindo nos contratos, como as horas extras.
O primeiro ato público da greve dos servidores vai ser uma passeata entre o Centro de Vitória e a sede da prefeitura, no bairro Bento Ferreira, na próxima terça-feira (29). Durante todo o movimento paredista os servidores vão esclarecer a população sobre as alegações da prefeitura para não conceder reajuste, que seria a falta de dinheiro em caixa. Walesca lembra que, enquanto a prefeitura se nega a fazer a recomposição dos salários, gasta R$ 2,5 milhões com o pagamento de cargos comissionados.