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Servidores de Vitória deflagram greve na próxima terça-feira

Os servidores municipais de Vitória se reuniram na tarde desta terça-feira (22) e decidiram pela deflagração de greve geral a partir da próxima terça-feira (29). O movimento atinge, além dos servidores da administração direta, os da saúde, da educação e da segurança do município. Os servidores se queixam que estão desde 2014 sem ter qualquer demanda atendida pelo prefeito Luciano Rezende (PPS).

As principais demandas das categorias passam pela recomposição das perdas salariais, que atualmente estão em 130%. De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória (Sindsmuvi), Walesca Timóteo, com um acúmulo de perdas tão grande é preciso discutir uma forma de amenizar essas perdas.

Os servidores também cobram o pagamento da progressão de carreira das categorias, que é o acréscimo nos salários referente às especializações de cada servidor. Desde 2014 esta progressão não vem sendo concedida.

A terceira demanda dos servidores é a realização de concurso público para a recomposição do quadro. Walesca aponta que o município prefere terceirizar os serviços em vez de realizar concurso. Para ela, a substituição de terceirizados pode ajudar reduzir despesas,  já que os trabalhadores de empresas terceirizadas demandam mais gastos que acabam refletindo nos contratos, como as horas extras.

O primeiro ato público da greve dos servidores vai ser uma passeata entre o Centro de Vitória e a sede da prefeitura, no bairro Bento Ferreira, na próxima terça-feira (29).  Durante todo o movimento paredista os servidores vão esclarecer a população sobre as alegações da prefeitura para não conceder reajuste, que seria a falta de dinheiro em caixa. Walesca lembra que, enquanto a prefeitura se nega a fazer a recomposição dos salários, gasta R$ 2,5 milhões com o pagamento de cargos comissionados.

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