Durante as assembleias e piquetes, a polícia fica “a postos” em frente à portaria do estaleiro, com número de policiais crescendo a cada paralisação de trabalhadores.
Os metalúrgicos pleiteiam reajuste salarial de 12%, mas a empresa apresentou proposta de 7%, o que não repõe nem a inflação do período, que foi de 9,3%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
A Jurong também ofereceu acréscimo mínimo de R$ 20 para o trabalhador que não apresentar nenhuma falta. Já os demais itens, como piso profissional e planos de saúde e odontológicos extensivos à família, foram negados.
Outros motivos de indignação dos trabalhadores estão relacionados à falta de segurança no local de trabalho e às constantes ameaças sofridas pelos metalúrgicos. Várias denúncias tão sendo feitas ao Sindicato dos Metalúrgicos do Estado (Sindimetal-ES) de trabalhadores reclamando das condições precárias às quais são submetidos nas dependências do estaleiro, acompanhadas de ameaças de demissão aos empregados que estão participando dos protestos. Cada caso está sendo analisado pelo Sindimetal-ES, que recorrerá à Justiça com o objetivo de reparar os danos sofridos pelos metalúrgicos.