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Sem sinais

Na contramão da expectativa, longa espera e campanha de mobilização dos servidores, Casagrande se limita a dizer: “terá reajuste este ano”. Ponto

Hélio Filho/Secom

A poucos dias do ato público e da assembleia dos servidores estaduais para cobrar do governo, mais uma vez, negociação da pauta da categoria, e que se somam a uma extensa campanha de mobilização já em curso, chamou atenção a declaração do governador Renato Casagrande (PSB) durante coletiva de imprensa do seminário de Planejamento Estratégico realizado nessa segunda e terça-feira (27 e 28). Na contramão da expectativa que predomina desde sua reeleição e dos compromissos firmados na campanha, além da longa espera que permeia a reivindicação, ele se limitou a dizer que “este ano” vai ter reajuste, incluindo também o tíquete-alimentação, hoje de apenas R$ 300,00. Ponto! Absolutamente nada mais. Nem sinal de prazo, muito menos de valor. A essa altura, em 2022, a questão, embora muito distante do pleito do funcionalismo público, já estava definida, com a concessão de 6% de reajuste. A demanda já acumula vários capítulos na relação com o Governo Casagrande, com muitas cordas tensionadas, e parecia ter ganho novos contornos após a disputa de outubro passado, quando foi reaberta, enfim, uma mesa de diálogo. Mas, até agora, segue a passos lentos. As perdas acumuladas, somente no atual governo, são de 20,43%, como apontam os servidores. Defina melhor “este ano”, governador! É o mínimo!

Sem sinais II
O ato dos servidores e a assembleia serão realizados na próxima terça-feira (7), às 13h, na Praça João Clímaco, próximo ao Palácio Anchieta, Centro de Vitória. Quem sabe, por lá, o governo não clareia mais esse cenário – primeiro semestre, segundo? A conferir!

Tudo em aberto
Sobre o tíquete, a cobrança dos servidores é para chegar, pelo menos, no valor da cesta básica, de R$ $ 728,78. Outros pontos da pauta são o reajuste no valor das diárias; estabelecimento de uma data base; reestruturação das carreiras extintas na vacância; valorização e reconhecimento dos servidores aposentados e pensionistas; pagamento dos precatórios; e realização de concurso público.

De volta
O ex-deputado estadual Sergio Majeski (PSDB), derrotado na disputa à Câmara Federal, retornou à Assembleia. Desta vez, como coordenador especial de Escola do Legislativo (CEEL). Cargo comissionado da Mesa Diretora, comandada por Marcelo Santos (Podemos), como consta em ato publicado no Diário do Legislativo desta quarta-feira (1).

Vapt-vupt
Para assumir a nova função, Majeski pediu exoneração do Instituto Jones dos Santos Neves, onde havia recebido, há pouco tempo, abrigo do governo do Estado, e atuava como diretor de Estudos e Pesquisas. Uma passagem relâmpago, que não completou nem um mês.

Mais um
Também chega à Assembleia, pelas mãos da Mesa Diretora, Nathan Medeiros (União), para exercer o cargo de assessor sênior da Secretaria (ASS). Natan tentou uma vaga na Casa no ano passado, sem êxito, obtendo apenas 7 mil votos. Em 2020, foi vice na chapa de Fabricio Gandini (Cidadania) à Prefeitura de Vitória, projeto também derrotado.

Pior cego…
Por falar em Assembleia, a situação do Carnaval de rua de Vitória foi parar no plenário nesta quarta-feira. Aliado do prefeito Lorenzo Pazoloni (Republicanos), Denninho Silva (União) resolveu usar seu tempo de discurso para a exaltar e gestão e disparar contra a vereadora Karla Coser (PT), por críticas feitas nas redes sociais em que mostrou a diferença de tratamento aos blocos do Centro e ao Kustelão, de Jardim Camburi. Diferença essa também abordada nesta coluna, diga-se de passagem!

Pior cego II…
Karla mostrou imagens da falta de apoio explícita da prefeitura aos blocos do Centro, que foram até suspensos, e a estrutura do Kustelão, com trio elétrico grande, caminhão de água e limpeza das vias. Junto, comentou que isso era tudo o que pleitearam os blocos do Centro, sem sucesso. Pois Denninho resolveu fazer uma defesa do Kustelão, que não foi criticado hora nenhuma, cobrando até “retratação”.

Pior cego III…
Disse o deputado, para justificar sua fala, que o trio do Kustelão foi pago por apoiadores, por R$ 16 mil. Digamos que sim, mas o banner gigante da PMV, em apoio, estava lá, e os demais serviços também. A questão não se resume ao trio elétrico. Fala sério!

Vergonha
Tempo depois do discurso, João Coser, pai de Karla e que esteve no Carnaval do Centro e, depois, no protesto contra a suspensão, rebateu Denninho. Afirmou que seu argumento não corresponde à realidade e que a vereadora não criticou o Kustelão, como tentou fazer parecer. Também reforçou a cobrança por tratamento igual e apoio da prefeitura a todos os blocos. O que ocorreu no Centro, emendou, “foi uma vergonha”.

Nas redes
“Recebi imagens de uma aparente execução em abordagem de policiais militares em Pedro Canário que não condizem com o dever da PM. Determinei que sejam tomadas as providências imediatas à apuração do caso”. Renato Casagrande, governador pelo PSB.

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