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Tesouradas

Eleito recentemente presidente do Conselho de Administração do Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa (Sebrae-ES), Carlos Manato (PSL) anunciou em vídeo publicado nas suas redes sociais, com base em entrevista concedida à Rede TV, que fará uma gestão na entidade à lá Bolsonaro, em referência ao discurso do próximo governo federal, que tem defendido cortes de gastos no Sistema S de até 50% do orçamento atual. Além de repetir as declarações de que não haverá, no Sebrae-ES, festa de posse no próximo dia 2 de janeiro, somente uma solenidade burocrática e com “custo zero”, Manato afirmou que não disponibilizará mais carros aos diretores para trabalhar, nem irá utilizar, ele próprio, o telefone institucional. Também disse que enxugará a máquina administrativa, estabelecendo parcerias com as prefeituras. Medidas que, segundo ele, irão garantir “um grande trabalho” à frente da entidade no Estado nos próximos anos. Não que cortes sejam desnecessários, ainda mais quando conferem privilégios a poucos, pelo contrário! Mas a ameaça de “meter a faca” no Sistema S pode tornar a gestão de Manato tão turbulenta quanto as reações já registradas em todo o País. A briga, neste caso, “é de cachorro grande”.

Números

A festança da atual gestão, que tem José Eugênio Vieira nos últimos dias de superintendência (ele compôs com uma diretoria técnica na eleição deste ano) custou R$ 68 mil aos cofres do Sebrae-ES, como disse Manato. Já pensou que festinha humilde?

Consolo

Por falar em Sistema S, a Coluna Esplanada, replicada em veículos de comunicação do País, dá como certa a nomeação de Magno Malta (PR) para o comando do Sesi nacional. Mesma informação já havia sido publicada, há 15 dias pelo jornalista Lauro Jardim, em O Globo. Depois de jogado para escanteio no “projeto ministro”, seria um consolo para Magno sair da “rua da amargura”. 

O retorno

Aliás, depois de um período de sumiço das redes sociais, curando as mágoas de ter ficado de fora do primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro (PSL), Magno tem feito quase um diário sobre sua viagem a Israel. 

Interlocutor

Voltando a Manato e seus novos espaços de poder, ele foi homenageado pela Associação de Cabos e Soldados (ACS) por defender a tropa no Estado. Manato atuou para aprovar, na Câmara dos Deputados, o projeto de anistia administrativa aos PMs ameaçados pelo governo Hartung após o movimento de 2017.

Mais

O mesmo assunto motivou homenagem ao deputado estadual Gilsinho Lopes (PR), e aos militares eleitos à Assembleia, Capitão Assumção e Conorel Quintino, ambos do PSL, partido de Manato.

Comoção

O brutal assassinato do ex-governador Gerson Camata nesta quarta-feira (26), na Praia do Canto, em Vitória, repercutiu em todo o País, tanto na imprensa nacional como em manifestações públicas de políticos. Fora do Estado, onde muitos se posicionaram, publicaram notas o presidente Michel temer e o presidente do Senado, Eunício Oliveira, ambos do MDB, e o líder do PSDB – partido de Rita Camata – na Câmara dos Deputados, Nilson Leitão.

Resta um

Depois do anúncio do deputado estadual Marcelo Santos (PDT) como futuro secretário de Esportes, só resta Renato Casagrande divulgar o de Trabalho e Assistência Social para fechar o primeiro escalão do governo eleito. Doses homeopáticas, que garantem ficar em meio aos holofotes.

Dois senhores

Marcelo, que era apontado como o escolhido de Hartung para a outra cadeira no Tribunal de Contas (faltou tempo para concluir o plano), acabou “puxado” por Casagrande para uma pasta que serve de delimitação de território político, com as inúmeras entregas que realiza pelo Estado todo. O deputado, como se sabe, sempre transitou dos dois lados. O negócio é explicar para quem o elegeu, que “comprou” Marcelo, mas vai levar Luiz Durão (PDT) para a Assembleia.

Tudo em casa

A propósito, passados alguns dias, ainda não desceu na garganta a escolha de Casagrande de um funcionário que acumula 30 anos de Vale, Alaimar Fiuza, para comandar o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). É tão, mas tão contraditório, que o governador eleito não teve coragem sequer de citar o nome da poluidora durante a coletiva. Limitou-se a dizer: “trabalhou numa grande mineradora”…

PENSAMENTO:

“Os vícios de outrora são os costumes de hoje”. Sêneca

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