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Voltou atrás (em tese)

Manato não conseguiu segurar repercussão do apoio a Juvenal Calixto, com vice do PT, em Barra de São Francisco

Solidariedade

Como esperado, a aliança eleitoral firmada em Barra de São Francisco (noroeste do Estado) pelo grupo político do casal Carlos e Soraya Manato, que intitula seus integrantes como “bolsonaristas legítimos”, não desceu na garganta dos apoiadores da direita e do presidente Jair Bolsonaro no Estado, e foi preciso não só tentar explicar de novo, como recuar, pelo menos publicamente. Em vídeo divulgado nas redes sociais nessa segunda-feira (12), em que diz ser alvo de “fake news de que traiu Bolsonaro com o PT”, Manato desdisse o que declarou em transmissão ao vivo no dia 29 de setembro, publicada também em sua página no Facebook. Neste dia, com as coligações já registradas no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-deputado anunciou entre seus candidatos o presidente da Câmara de Vereadores, Juvenal Calixto (PP), que tem como vice Mario Agapito, do PT, para enfrentar o candidato de oposição (Enivaldo dos Anjos, do PSD), ligado ao PSB de Renato Casagrande, “seu inimigo político”. Chegou a apontar a aliança como “emblemática”, pediu aos seguidores que entendessem “algumas particularidades”, e simplificou com a frase de que “o PT entrou, mas o cabeça de chapa é Juvenal, que é Soraya, é Manato, é Bolsonaro, e vai estar com a direita”. No vídeo atual, porém, outra história: se colocou no lugar de desinformado, como se a transmissão ao vivo do dia 29 nem existisse, dizendo que declarou apoio antes do PT chegar, e que, depois, “comunicou que o grupo, infelizmente, não participará das eleições em Barra de São Francisco”, finalizando com um pedido de “assunto encerrado”. Somente 12 dias separam um discurso do outro. Me engana…

Nada disse
Neste novo vídeo, aliás, Manato repetiu que não apoia nenhum candidato coligado com o PSB. “Tivemos esse cuidado”, afirmou. De novo, pergunto…e o palanque de Paulo Lemos (PSD) em Ibitirama? Recuou também?

Junto
Como mostrei aqui há uma semana, o nome do candidato foi citado na transmissão ao vivo como um dos palanques do grupo, mas a chapa de Lemos sempre teve o PSB, PDT, Republicanos, Cidadania, MDB e PSDB. No sistema do TSE, o palanque continua intacto, sem alterações.

Divisão
Além do compromisso firmado com a reeleição de Bolsonaro e com a direita, os nomes apoiados pelo grupo, acrescentou Manato nessa segunda, têm o compromisso de reunir fichas para a criação do partido idealizado pelo presidente, Aliança pelo Brasil. Mas, nesse processo, antes mesmo da legenda ser oficializada, há divergências internas no Estado.

Divisão II
Recentemente, voluntários que atuam por aqui publicaram uma carta aberta à população capixaba, em que negam ter “ligação ou subordinação a políticos de qualquer partido” – exceção de Bolsonaro – e afirmam serem os únicos responsáveis pelas fichas coletadas em nossos pontos”.

‘Bonde’
No Estado, como se sabe, não só Manato fala do Aliança o tempo inteiro, como principal articulador, mas também o deputado estadual Capitão Assunção (Patri), Torino Marques (PSL), Danilo Bahiense (PSL, Soraya, etc., etc. e etc.

Cada uma…
Na falta de um palanque à reeleição para chamar de seu, o prefeito de Colatina, Sergio Meneguelli (Republicanos), segue viajando para atuar como cabo eleitoral em cidades fora do Estado. Depois do interior de São Paulo, esteve em Búzios, no Rio de Janeiro, e na Bahia, para participar da de campanhas à prefeitura. Diz Meneguelli que “tem recebido muitos convites”.

Cada uma II…
No seu município, mesmo, onde deveria participar, Meneguelli já falou que não irá apoiar ninguém (são 10 candidatos) e também abriu mão da reeleição. Negócio dele é posar em outros estados.

Vergonha
As sessões da Assembleia Legislativa, repito, estão de mal a pior. Ou melhor, as “não sessões”. Nesse período de campanha eleitoral, o horário de término já tinha sido reduzido de 18h para 17h. Agora, 16h, 16h e pouquinho…lembrando: começam às 15h. Já pensou se o trabalhador comum faltar tanto assim ao serviço, para defender interesses pessoais? Pois é!

Vergonha II
O presidente da Casa, Erick Musso (Republicanos), que antes do início do período eleitoral disse que não iria aceitar, etc. e tal, nem mesmo dá o exemplo e pouco comparece. As sessões estão na mão do vice, Torino Marques (PSL), há semanas. Erick está por aí, também mais preocupado em eleger aliados e os candidatos do seu partido, de olho em 2022.

PENSAMENTO:
É preciso mentir até prova definitiva da verdade. Porque em política o que parece, é”. Ferreira Fernandes


‘Projeto Bolsonaro’

Sem partido e com o PSL do outro lado (mas nem tanto), casal Manato elege palanques para


https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/projeto-bolsonaro

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