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A boa caça

Jornalistas e assessores de imprensa, de certo modo, são a mesma coisa, só que um deles hoje está do outro lado do balcão, mas já foi repórter e foi à caça da informação de um assessor. Por que existem assessores de imprensa? Talvez porque sempre acontece uma coisa desagradável para esconder, para ser dita como convém, ou para proteger e maquiar imagem numa empresa, personalidade ou órgão de governo.
 
Com o advento da internet, dobrou o número de assessores de imprensa trabalhando em cima de e-mails enviados, pois um “ctrl+c/ctrl+v” é fácil e rápido. Afinal, não deve haver muito tempo de o repórter ir lá e apurar o fato; ouvir as partes… Essas coisas que a ética ensinava. Triste sina de muitos jornalistas. Antes viviam farejando corrupções, hoje podem estar trabalhando para os corruptos. É assim principalmente nas câmaras, nas assembleias. Ou estou inventando?
 
Existem repórteres e assessores. Uns maduros e outros inexperientes. O assessor tem hora para tudo, uma beleza. Mas o repórter, esse às vezes tem de deixar de almoçar para finalizar uma matéria. Uns abandonam o momento e vão. Esses são demitidos e podem se tornar péssimos assessores. Uma coisa!
 
Quando eu trabalhava nas duas das principais empresas de comunicação do Estado ia muitas vezes às redações. Tinham os jornalistas carrancudos e os maleáveis atrás de suas máquinas. Fui descobrir depois que aqueles sérios eram da editoria que precisava estar atenta e pronta logo de manhã cedo. Os mais dóceis eram os de esporte e de outros cadernos que vinham atrelados ao jornal. Passei a entender um pouco mais a função deles.
 
Hoje vejo claramente um tríduo que move jornalistas e assessores em geral. O repórter é um caçador e o assessor a caça. E tem o leitor (que também é o telespectador, o ouvinte e até o anunciante). Estes são os caçadores dos jornalistas.
 
Hoje eles têm ferramentas muito poderosas que antes não dispunham; o e-mail, as redes sociais. Nesses recursos eles podem comentar as matérias e muita gente vê, inclusive diretores de redação. E o assessor no meio disso tudo? Está lá, tranquilo, esperando um ataque. Mesmo assim, ser assessor de empresa poderosa ou de político deve ser muito bom. Mesmo sendo a caça e ficando no outro lado da mesa.
 
PARABÓLICAS
 
Andersen Dourado põe pra quebrar na Tribuna AM comandando um sertanejão daqueles. Boa Andersen!
 
Enquanto isso Eduardo Santos já virou referência na Rádio Vitória dos tempos atuais
 
O ex Conselheiro do Tribunal de Contas, Enivaldo dos Anjos, faz programa de grande audiência na Globo Barra de São Francisco.
 
E a tal de Rádio Amém, de origem evangélica anuncia um supersite para abrigar sua programação na web
 
MENSAGEM FINAL
 
Falemos sempre bem de qualquer pessoa como se ela estivesse presente. Chiara Lubich
 

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