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A luz no fim do túnel.

Com um histórico de lutas pela melhoria na saúde, educação e do esporte, já que foi jogador de basquete, inclusive fazendo parte da seleção brasileira sub 20, o vereador Marcelão (PT) vem batalhando em defesa dos direitos humanos na Câmara de vereadores de Vitória. Com 50 anos de idade, na política desde os 19, já foi diretor da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e fundador do Vitória Down.

 
Sempre presente nos centros de convivência da terceira idade compartilhando anseios e reivindicações para melhoria de vida dos que já passaram dos 60 anos. Marcelão vem buscando trabalhar em defesa de minorias socialmente frágeis e vitimas da intolerância e preconceito, da desinformação e de grupos e políticos fundamentalistas.
 
No mês de outubro passado, após fortes debates e argumentos contrários mascarados pela demagogia política, Marcelão conseguiu aprovar o dia municipal de combate a homofobia, a ser comemorado todo dia 12 de março, exatamente o dia da criação do Grupo Triangulo Rosa, que foi o primeiro grupo organizado de defesa dos LGBTs no Espírito Santo.
 
O dia 12 de março passa a constar no calendário oficial da Prefeitura de Vitória como uma data voltada para o debate e para a avaliação de políticas públicas e privadas em defesa da integridade física e dos direitos civis de Lésbicas, gays, Bissexuais, travestis e transexuais. Um marco de grande importância para a sociedade, já que o Espírito Santo é destaque nacional pela segregação e desrespeito a segurança e ao bem-estar da diversidade sexual.
 
Isso acende uma luz no fim do túnel, uma esperança em que novos projetos venham se juntar a esse na reparação do dano social que vem sofrendo os LGBTs, desde o bullying nas escolas, o que provoca evasão das salas de aulas, sofrimento físico e psíquico chegando mesmo a culminar com o suicídio de crianças e adolescentes. Não dá para esquecer o caso do menino Holiver. – ao assédio moral com profissionais em empresas, até mesmo a agressões sociais em bares, boates, clubes, igrejas e no dia a dia das ruas quando são desrespeitados em seu direito de ser quem são e amar quem amam.
 
Claro que um dia de combate a homofobia é apenas uma data simbólica de luta, como disse o próprio Marcelão: “Meu objetivo é contribuir para um momento de reflexão contra esse crime que é a homofobia”. Certamente isso fortalece e muito a militância e inspira novas ações em prol de uma sociedade mais inclusiva. Precisamos de mais atitudes assim. Mais uma vez, pense nisso quando for votar ano que vem.

Luiz Felipe Rocha da Palma (Phil Palma) é publicitário. Nas “horas vagas” (às quartas) comanda o programa “Praia do Phil” pela Rádio Universitária FM, onde defende os LGBTs e denuncia a homofobia. Fale com o autor: [email protected]

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