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Aburguesando

Há duas semanas a coluna falou sobre a festa de aniversário da CUT para a burguesia. Esta semana, a coluna volta ao tema para falar sobre a revista que a Central produziu sobre suas atividades. Mais uma vez, a entidade se afasta de seus ideais originais para se render ao capital.
 
A publicação foi direcionada para os trabalhadores, mas com um olhar bem atento aos planos de saúde de onde sai suas regalias econômicas. 
 
Essa é uma questão muito estranha, já que é conhecida a capacidade da CUT em produzir material para as categorias que representa de forma correta e contundente, sem precisar fazer lobby com empresas de qualquer que seja o ramo. 
 
Recentemente, a CUT gastou uma grana preta na produção de material de campanha para a chapa que apoiou na eleição do sindicato dos Rodoviários do Estado. Ou seja, recursos para fazer um material de qualidade sem precisar de apoio do empresariado, a entidade tem. Então, por que misturar as coisas?
 
Se está misturando, é de propósito. Assim como a festa da CUT foi voltada para um seleto grupo social, excluindo o trabalhador, que é quem constrói a entidade, a publicação também revela que os interesses da direção da Central, no Espírito Santo, anda bem longe do interesse do trabalhador.
 
No final deste ano, a CUT deve passar por eleição para a escolha a nova direção. A eleição é feita por delegados, representantes dos sindicatos que compõem a Central. É bom que os sindicatos fiquem atentos a essas coisas, para que não indiquem delegados ligados a esse perfil que tem se tornado cada vez mais forte na entidade. 
 
Para que a classe trabalhadora seja forte na luta de classe, é preciso que seus órgãos também sejam fortes. 

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