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Alto risco

Mesmo com todas as articulações que tentam confundir o mercado político, anunciando um fim iminente da unanimidade  no Estado, o governador Renato Casagrande segue firme em seu propósito de manter juntos os integrantes desse sistema político que o elegeu em 2010. Não será  uma tarefa nada fácil. 
 
Há muitos interesses envolvidos na eleição deste ano no Estado. O PT nacional quer isolar do palanque de Eduardo Campos, o que significa esvaziar os apoios ao também socialista Renato Casagrande, embora o governador se comprometa com a neutralidade. O PMDB, em sua voracidade por cargos e pelos palanques em estados estratégicos, também pressiona.
 
Até as convenções de junho, Casagrande vai tentar aparar arestas, mas esbarra nesses problemas. O PT e o PMDB capixabas querem permanecer no palanque do governador, mas há questões de acomodação envolvidas nessa discussão. 
 
Nesse contexto, fica cada vez mais fortalecida a ideia de que, na verdade, o ex-governador Paulo Hartung não tem a intenção de erguer um palanque PT e PMDB para puxar a candidatura de Dilma e contribuir com a manobra de isolamento do PSB. 
 
A intenção seria a de esticar a corda o quanto der, mas no fundo a movimentação é para que Hartung dispute o Senado com o apoio de Casagrande e, assim como fez em 2010, consiga dividir o comando do Estado também no segundo mandato do socialista. 
 
É uma manobra de alto risco para Casagrande, porque em seu palanque não estão apenas PT e PMDB. Os demais aliados também vão cobrar participação no novo mandato. Ter de fazer todas essas acomodações antes das convenções de junho vai demandar do governador muita ginástica. Será um período desgastante de conversas.
 
 
Fragmentos:
 
1 – O deputado estadual Esmael Almeida (PMDB) foi à tribuna da Assembleia para criticar uma tal portaria do Ministério da Educação (MEC) que, segundo ele, proíbe a comemoração do dia dos pais e mães na escolas brasileiras. 

 

2 – E mais: a escola que “desobedecer” será punida com o corte do livro didático. Estranho que uma pesquisa na internet fala sobre a portaria, mas ninguém cita o número. Uma série de blogs replica a notícia e nenhum deles coloca o número da portaria. Isso mostra que o cuidado com as notícias que circulam na internet deve ser redobrado. 

3 – O que existe é uma discussão em âmbito nacional para que as escolas substituam o formato de dia dos pais e dia das mães pelo dia da família. Mas não há nada imposto, muito menos com punição. 

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