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Entre dois palanques

Em entrevista ao jornal A Tribuna nesta terça-feira (1) o delegado Fabiano Contarato fala de suas expectativas para 2014. Mas ao colocar sua preferência para o Senado, ele trabalha um cenário bem mais amplo do que sua própria candidatura.
 
Como a disputa pela vaga está muito ligada à disputa ao governo do Estado, o candidato ao Senado fortalece o candidato ao governo e vice-versa. Por isso, o questionamento da classe política é sobre qual caminho Contarato vai tomar para realizar seu projeto. 
 
Ele vem conversando com o governador Renato Casagrande e com o senador Magno Malta (PR). Talvez daí a demora em assinar ficha de filiação para a disputa do próximo ano. Uma coisa é certa, ao conversar com essas lideranças, ele fica fora do projeto do grupo do ex-governador Paulo Hartung (PMDB). 
 
Titular da Delegacia de Delitos de Trânsito, Contarato conseguiu uma visibilidade invejada por muitos políticos. Seu discurso atinge diretamente a classe média, o grande eleitor a ser conquistado. Se ele se unir a Magno Malta, fecha um interessante campo eleitoral, já que Magno tem eleitores nas classes D e E e, ao lado da Contarato, ganharia penetração na classe C. 
 
No encontro que teve com Malta, não se sabe qual a influência do delegado nesta nova realidade a qual terá de se adaptar o senador, que não poderá disputar a eleição presidencial por causa do veto do PR nacional à candidatura dele. 
 
Se Contarato for para o palanque de Casagrande, reforçará a campanha do governador à reeleição. Mas pode ser também que os três dividam o mesmo palanque, o que formaria um grupo forte para enfrentar o possível palanque de Hartung. 
 
 
Fragmentos:
 
1 – O delegado Fabiano Contarato visa à disputa ao Senado e analisa os partidos que podem lhe dar sustentação para a eleição. Mas é melhor pensar rápido, porque o prazo de filiações termina neste sábado (5).

 

2 – Dia desses o deputado Marcelo Santos (PMDB) fez uma brincadeira com o deputado Jamir Malini (PTN), dizendo que ele era o líder da bancada. Assim como Malini, outros oito deputados são líderes de si mesmo, como mostra o jornal A Tribuna desta terça-feira (1).

 

3 – Marcelo Santos fazia a brincadeira com ele mesmo, quando era do PTB e estava sozinho na bancada. 

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