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Sexta-feira (23), em um restaurante de Vitória, um grupo de lideranças ligadas ao DEM e ao Pros almoçavam quando o vice-presidente do PSDB e pré-candidato ao governo, Guerino Balestrassi, passou por eles em direção a outro restaurante, mas parou para cumprimentar na volta. Ao ser cutucado sobre o “balança, mas não cai” de sua candidatura, o tucano teria admitido que jogou a toalha.

Ele já vinha dando sinais durante a semana de que não dava mais para levar sua candidatura à frente. O curioso é que o presidente regional do partido, César Colnago, continua insistindo na tecla da candidatura própria. É mais um caso de problemas na comunicação entre o que acontece nas Executivas Nacionais e o que chega de informação ao Estado.

Parece que como as lideranças estão lá em Brasília, aqui pode se falar tudo que se pensa e recorrer à chancela da nacional. Com Aécio Neves, presidenciável tucano, tem sido assim. É claro que, oficialmente, quem fala pelo partido é o presidente César Colnago, mas os muitos interesses envolvidos na eleição deste ano faz com que as informações sejam desencontradas.

Nessa sexta, por exemplo, enquanto um jornal reforçava a declaração de Colnago de que Aécio teria mantido a candidatura de Balestrassi, outro mostrava a iminência do fim do voo próprio do tucano.

Mas não é só no PSDB que os desencontros acontecem. No início da semana, a classe política acordou com a expectativa da tal reunião entre Paulo Hartung, Michel Temer e a presidente Dilma, propagada pela Revista Veja. O escritório de Hartung negou o encontro, a imprensa nacional disse que Dilma cancelou a reunião porque estaria gripada. Há quem diga ainda que a reunião aconteceu e que Lelo Coimbra falou por Harutng.

O que há de verdade em tudo isso não se sabe ao certo. Há um jogo de disse-me-disse que interessa às lideranças que querem confundir a classe política e o eleitorado. Mas não tem jeito, daqui a menos de 20 dias começa o período de convenções partidárias e aí as verdades começarão a aparecer.

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