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Não dá para acreditar

Sabe aquelas histórias de novela mexicana em que o cara engana a mulher (ou vice-versa) várias vezes e depois volta se dizendo arrependido e a parceira (o) aceita e novamente é enganado? Pois é, assim parece ser quando a gente ouve uma liderança política dizer que acredita que o governador Paulo Hartung (PMDB) vai esquecer o passado, vai apoiar na eleição, e deixar de lado as rusgas que por ventura tiveram em algum momento. 
 
Tem prefeito que apoiou Renato Casagrande (PSB) em 2014 e que acredita mesmo que Hartung deixou isso pra lá, que não vai fazer cerco, que vai até ajudar na eleição. É o cumulo da ingenuidade. O governador tem chamado as lideranças que estiveram em palanques opostos em 2014 para fazer acordos. 
 
Ele vem com essa história de que o momento é de união, que todos têm de trabalhar em conjunto para a reconstrução do Estado, que ele precisa de ajuda para recolocar o Estado nos trilhos, e que, lá na frente, quem esteve ao seu lado será recompensado. Não vai. 
 
Quem já percebeu isso e vai fazendo seus movimentos com muito cuidado é o senador Ricardo Ferraço (PMDB). Ia para o PSDB, mas pensou melhor. Vai procurar um caminho de acomodação que garanta sua candidatura à reeleição para o Senado. Isso significa observar os movimentos de Hartung e como ele vai acomodar os aliados. 
 
Ricardo Ferraço aprendeu da forma mais dolorosa que dependendo dos interesses políticos, os aliados são descartáveis para Hartung. E estar bem com ele hoje, não significa uma promessa de amor eterno. Outro que aprendeu com a dor foi Renato Casagrande (PSB), quando percebeu que seu adversário era Paulo Hartung, mas já era tarde demais. 
 
Mesmo com o exemplo de Casagrande e de Ferraço, ainda tem muita gente acreditando no canto da sereia. Até quando?

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