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O problema do diálogo

Mais uma vez, o governo do Estado passa por cima de tudo e todos e vai costurando uma aprovação do projeto Escola Viva, de preferência, sem emendas. A fala do deputado Marcus Mansur (PSDB), na sessão desta quarta-feira (3), mostra como o governo trabalha a situação: coloca o projeto em prática e depois ajusta o que tiver de ajustar. 
 
Mas não basta só passar por cima, é preciso legitimar. Então, a ideia é a de tentar manchar a imagem do deputado que destoa dos demais: Sérgio Majeski, que cometeu um pecado mortal na cartilha de Paulo Hartung (PMDB): ousou ser coerente. Ousou cumprir sua função parlamentar de discutir um tema à exaustão, de ouvir a demanda da sociedade. 
 
O problema do governo é que o mundo mudou. A manobra ficou evidente, o deputado resistiu à pressão e expôs o governo. Ficou muito claro quem estava de que lado. Como ficou feia a tentativa de mostrar um interesse que o deputado poderia ter em minar o projeto na escola pública, porque não queria o mesmo nível encontrado na iniciativa privada. 
 
Se os deputados tivessem se dado ao luxo de ouvir quem atua e estuda no Escola Viva de Pernambuco perceberiam que o mundo pintado pelo Instituto de Corresponsabilidade Educacional (ICE) não era tão colorido assim. Se tivessem ouvido de verdade os alunos, perceberiam que as demandas da comunidade escolar são outras. 
 
Se conseguissem enxergar além da caverna, veriam que a devoção ao governo, que está mais preocupado em vender uma embalagem bonita do que um conteúdo funcional, pode trazer prejuízo eleitoral no futuro. Quando falamos em comunidade escolar nos referimos a estudantes – muitos acima de 16 anos, ou seja, votantes –, a família deles e seus professores, que por sua vez têm suas famílias também. 
 
Fragmentos: 
 
1 –  O deputado estadual Marcelo Santos (PMDB) esteve reunido com o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Antônio Fernando Guanabarino.

 

2 –  No encontro, o parlamentar voltou a solicitar a estadualização da BR 262, no trecho que começa na Rodoviária de Vitória até a Ceasa, numa distância de oito quilômetros.

3 – A crise está feia, mas o prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM), queria contratar serviço de arbitragem para os jogos escolares no valor de R$ 2 milhões. Voltou atrás.

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