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Os pássaros

Em Pernambuco, principal base do presidenciável Eduardo Campos (PSB), e em Minas Gerais, estado do senador tucano Aécio Neves, as costuras para que os dois candidatos possam compartilhar os palanques já estão em adiantado estágio de negociação. 
 
A parceria deve se repetir em vários lugares e a intenção e alavancar os dois nomes para forçar um segundo turno com a presidente Dilma Rousseff na eleição deste ano. 
 
No Espírito Santo, porém, as conversas nesse sentido vêm sendo evitadas. O governador socialista Renato Casagrande disputa a reeleição e o PSDB vem tentando convencer os próprios militantes de que terá candidato próprio ao governo, com o ex-presidente do Bandes e ex-prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi. 
 
Seguindo a lógica estabelecida entre os presidenciáveis,  governador receberia o apoio do PSDB e abriria seu palanque tanto para a campanha de Eduardo Campos quanto para a de Aécio Neves, garantindo assim o espaço para os presidenciáveis no Estado. 
 
Mas há problemas para acertar essa negociação. O governador Renato Casagrande insiste em manter a unanimidade com preferência para a recomposição da aliança entre PT-PMDB e PSB, o que excluiria a conversa com os tucanos. Outra dificuldade foi a forma como Balestrassi deixou o governo Casagrande, batendo a porta. 
 
O ex-prefeito de Colatina é um dos principais defensores no ninho tucano do afastamento do palanque socialista. Por ele, tucanos e pombas vão voar separados na eleição deste ano. Mas o Estado está no mapa desenhado por Campos e Aécio e aí vai prevalecer a definição das nacionais. 
 
 
Fragmentos
 
1 – O secretário de Ação Social e Direitos Humanos Helder Salomão (PT) ganhou destaque na imprensa por causa das medidas do governo para mitigar os prejuízos da população em função das fortes chuvas que atingiram o Estado. 
 
2 – Helder tem uma atuação bastante modesta no governo. Até porque esta pasta tem orçamento pequeno e pouca visibilidade. Desde que assumiu o cargo no início do ano, o ex-prefeito de Cariacica passava despercebido da imprensa. 
 
3 – O secretário, que deve disputar a eleição para deputado federal este ano e mesmo sem a visibilidade esperada, pode se beneficiar por causa do fraco desempenho de Geraldo Luzia, o Juninho (PPS), à frente da prefeitura cariaciquense.

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