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Programa de inclusão

Tirando a previsibilidade do discurso de Paulo Hartung (PMDB), que em sua nota sobre o novo presidente da República interino, do também peemedebista Michel Temer, nota-se certo cuidado do governador para não se comprometer. 
 
Nesse ponto ele está certo, afinal, o presidente, que chega de forma indireta, monta um ministério e apresenta um programa que pode trazer muito problema se a situação não for bem digerida pela população, até porque vem arrocho por aí. 
 
Mas esperava-se que o governador tivesse uma posição mais aprofundada sobre a situação econômica e política nacional, afinal ele vem fazendo palestras país afora, como conselheiro para a construção de uma tal ponte para o futuro. Se essa ponte for nos mesmos termos da nota, ela pode não levar a lugar nenhum.
 
O que se vê é uma tentativa de inclusão nacional de Hartung por meio de seu governo e sua equipe para trazer um ar de excelência na área, mas aí também não há muita confiança. Para os meios políticos, há uma certa forçação de barra para transformar o terceiro mandato de Hartung em um manual de instrução para se driblar a crise. 
 
Mas há muito mais discurso repetido do que aprofundamento de debate para sustentar a tese. Tenta-se então a busca por uma legitimidade no campo nacional. Quando anunciado para a Fazenda Henrique Meireles, a central de boatos começou a plantar por aqui que a titular da pasta no Espírito Santo, Ana Paula Vescovi, poderia ter um trânsito maior em Brasília por ter já trabalhado com o novo ministro. 
 
Essa coisa é questionável, já o mesmo discurso foi usado na ocasião da ida de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e não se viu a amizade se transformar em algo interessante para o Espírito Santo ou se conseguisse dar a visibilidade para a expertise econômica que o governo Paulo Hartung tenta emplacar como marca desta gestão. 
 
Fragmentos:
 
1 – A CPI da Sonegação, que anda meio silenciosa na Assembleia Legislativa, foi prorrogada para atual em 2017. A Comissão foi criada em março de 2015 e teve como ponto alto o momento de desagravo do presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM).
 
2 – Ferraço, que teve a mulher, a ex-prefeita de Itapemrim, Norma Ayub (DEM) presa durante a “Operação Derrama”, em janeiro de 2013, disparou durante uma das sessões da CPI contra o então presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, a quem culpa pela ação, depois desmontada pelo Ministério Público.

 

3 – Outros presos na Operação, o deputado Guerino Zanon (PMDB) , ex-prefeito de Linhares e Edson Magalhães (PSD), de Guarapari também fizeram seus desagravos na Comissão. 

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