Segunda, 29 Abril 2024

Quem virá?

Não há como ignorar que o movimento das ruas trouxe variantes para a sucessão do governador Renato Casagrande. Alterou situações política no país e consequentemente no nosso Espírito Santo. Com relação à presidente Dilma, cuja reeleição era favas contadas, esvaziou-se. Deixou de ser um trunfo para um candidato ao governo. 
 
O que, por aqui no Estado, beneficia a reeleição do governador Renato Casagrande, que vinha parindo fórmulas para evitar que Dilma atrapalhasse sua candidatura impedindo que o PT coligasse com ele.
 
A reeleição da Dilma, aqui no nosso Estado, vai, doravante, depender do senador Magno Malta (PR) manter a sua candidatura ao governo. Vai pesar contra? Talvez não. Há um eleitorado comum. A baixa renda, que vem garantido Malta no Senado. Esse é o mesmo eleitor que criou identidade com a presidente Dilma.
 
Antes de o capixaba tomar às ruas, além do Magno, como candidato surpresa, os candidatos eram o governador Renato Casagrande e o sempre Paulo Hartung. Um com certeza, o outro sob o véu da nebulosidade, como de hábito. Pois ambos estavam, até então, cobertos pelo sistema conhecido como unanimidade, que decidia, antecipadamente, como ocorreu nos últimos 10 anos, quem seriam os ocupantes do governo.
 
A previsão é de que Casagrande dificilmente, qual circunstância for, deixará de tentar a reeleição. Já PH exige uma nova leitura. Com o episódio da tomada de rua pela população, ele desapareceu interrompendo um ciclo de palestras e visitas que levava a certeza de sua candidatura ao governo.
 
Incompatibilidade, prudência, qual seja a estratégia adotada, dá, pelo menos, a entender que o movimento não o motivou lidar com ele. Mas a questão é que ele não se desfez de algumas conquistas de candidato. Tais como, aproximação com o candidato tucano à presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB), para ficar com o seu palanque no Estado e melhorou o controle sobre o PMDB.
 
Arma eleitoral não lhe falta, a questão realmente vai estar na identidade como a rua. Fora disso, o que seria o novo, dependia de mudanças no sistema política, o que dificilmente ocorrerá. São esses aí que vão ter que se entender com a rua em 2014.

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