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Uma nova Assembleia?

A Assembleia Legislativa retornou do recesso parlamentar disposta a mudar sua imagem com a população. Pelo menos nas últimas sessões do legislativo, o que tem se visto é um Parlamento ativo e atento às discussões das matérias em tramitação. 
 
Nos bastidores, tanta dedicação ao trabalho legislativo tem explicação eleitoral. Com os parlamentares envolvidos na disputa pela reeleição este ano, é preciso “mostrar serviço”, porque a eleição será dura e a imagem dos atuais deputados está desgastada com o eleitorado.
 
Os debates acalorados na Casa começaram com a chegada de 14 vetos do governo a projetos dos deputados. A prática, comum em início de ano, desta vez causou polêmica. Na prestação de contas, o governador Renato Casagrande, em resposta à provocação do deputado Paulo Roberto (PMDB), afirmou que a Casa também não aparece bem na foto. 
 
O plenário atual vive momentos tumultuados desde o início da legislatura, fora a danças das cadeiras com entrada e saída de deputados por recontagem de votos, decisões judiciais e eleições municipais, com ascensão dos suplentes. 
 
Também havia ameaça de haver diminuição de vagas, de 30 para 27 cadeiras, que foi contornada em Brasília, mas as composições das chapas, sobretudo dos pequenos partidos, cria uma preocupação entre os parlamentares sobre a expectativa de mudança de mais da metade do plenário. 
 
Além disso, bancadas pesadas e a oferta de lideranças políticas sem mandato depois das eleições municipais de 2012 aumentam o clima de incerteza entre os deputados. Com muitas variáveis à mesa e a expectativa de um retorno das manifestações de rua às vésperas da eleição, os parlamentares tem que melhorar suas vitrines.  Se a intensa movimentação vai conquistar os eleitores é que não se sabe. 
 
Fragmentos:
 
1 – A senadora Ana Rita Esgário (PT) provoca os tucanos pelas redes sociais sobre o projeto do senador Aécio Neves (PSDB), candidato da oposição, de ampliação do programa Bolsa Família.
 
2 – “O curioso é que mais uma vez, nas prévias das eleições, o PSDB coloca o programa no centro do debate, com prerrogativa de estar “preocupado” com beneficiários do programa”, afirma a petista.

 

3 – Sobre a acusação de determinados projetos serem apresentados para “jogar para a plateia”, ou seja, com viés eleitoreiro, o deputado Paulo Roberto (PMDB) rebateu com provocação: “e tem algum projeto que não é para jogar para a galera?”.
 
 

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