Sábado, 27 Abril 2024

Carreteiros paralisam as atividades de transporte de madeiras para a Aracruz Celulose (Fibria)

Carreteiros paralisam as atividades de transporte de madeiras para a Aracruz  Celulose (Fibria)
Cerca de 350 trabalhadores motoristas de carretas e treminhões que prestam serviço para a Aracruz Celulose (atual Fibria) paralisaram as atividades na última quinta-feira (13), por tempo indeterminado. Eles reivindicam melhorias salariais e benefícios. Os trabalhadores são contratados das empresas Julio Simões, Aqces, Garfor e Expresso, responsáveis pelo transporte de eucaliptos para as fábricas de celulose da Fibria, em Aracruz (norte do Estado).
 
A concentração aconteceu na portaria de descarga de madeira da Aracruz.. Eles exigem aumento real do salário e benefícios, como planos de saúde. Os caminhoneiros também reclamam da jornada de trabalho excessiva. 
 
A empresa recebe os eucaliptos dos caminhões e de barcaças que vêm pelo mar. No entanto, a greve dos carreteiros afeta também o descarregamento das barcaças.   
 
A produção de celulose na fábrica da empresa foi prejudicada pelo movimento dos trabalhadores e nenhum avanço foi conquistado pela categoria. 
 
Precariedade
 
Não são só os motoristas de carretas que estão insatisfeitos com as condições de trabalho na fábrica da Fibria. Os trabalhadores da própria empresa, que atuam no pátio de madeiras, já denunciaram a precariedade dos equipamentos que operam. 
 
O Sindicato dos Trabalhadores Papeleiros e Químicos do Estado (Sinticel) denunciou, no dia 1 de maio, que uma ponte rolante disparou e os sistemas de segurança não funcionaram. De acordo com a denúncia, as pontes rolantes estão apresentando disparos repentinos, se movimentando sem o comando dos operadores, as portas estão caindo e os freios não funcionam. Além disso, há problemas nos trilhos e nem mesmo a chave de emergência está funcionando.
 
Em setembro de 2012 o trabalhador Wescley Oliveira ficou preso da cintura para baixo dentro de um equipamento da correia transportadora de toras para a picagem de madeira, no mesmo pátio. Ele teve bacia e pernas esmagadas e esperou por socorro do Corpo de Bombeiros e do Samu por mais de uma hora. Depois de resgatado, foi transferido para o hospital Metropolitano, na Serra, onde passou por cirurgia que durou mais de três horas. 

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