Servidores do Incaper aguardam resposta de Casagrande sobre 'reunião urgente'
O Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Espírito Santo (Sindipúblicos) e a Associação dos Servidores do Incaper (Assin) aguardam resposta do governador Renato Casagrande (PSB) quanto à realização de reunião com a comissão de servidores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). O pedido de diálogo, em caráter de urgência, foi protocolado nesta semana pelas entidades.
A comissão foi instituída em assembleia realizada no dia dois de setembro, ocorrendo após a diretoria da autarquia, por meio do ofício nº 149/2021 Incaper/DP, solicitar ao governo do Estado correção no percentual de acréscimo no subsídio dos pesquisadores, excluindo as demais categorias da reivindicação. Segundo a presidente da Assin, Maisa Costa, os servidores querem entregar pessoalmente para o governador o documento "O Incaper que queremos", no qual constam as reivindicações elencadas em seminário de mesmo nome, realizado em 2019.Entre as reivindicações, está a realização de concurso público, reestruturação do Plano de Cargos e Salários e melhores condições de trabalho.
Além dos apontamentos feitos no seminário de 2019, os trabalhadores querem a exoneração "de seus cargos de diretoria, o diretor presidente Abraao Carlos Verdin Filho, a diretora técnica Sheila Cristina Prucoli Posse e o diretor administrativo financeiro Cleber Bueno Guerra, visto que apresentaram proposta que cria grande cisão interna no Incaper, comprometendo a unidade entre pesquisa e ATER [Assistência Técnica e Extensão Rural]".
Após a repercussão do pedido de correção no percentual de acréscimo no subsídio dos pesquisadores, a Assin recebeu um ofício da diretoria do Incaper no qual os gestores afirmam que o propósito do pedido feito ao governo do Estado foi "remover uma distorção histórica relativa à diferença percentual entre mestrado e doutorado, que no Incaper é de 5%, enquanto em outras instituições similares chega a 40%".
Entretanto, os servidores afirmam que o acréscimo de 5% do doutorado sobre o mestrado não é aplicado somente para os pesquisadores, mas também para os demais servidores, que, portanto, também estão sendo desvalorizados.
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