Transparência Guarapari quer impugnação da eleição para o Conselho Tutelar
A Organização Não Governamental (ONG) Transparência Guarapari acionou o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) solicitando impugnação da eleição para o Conselho Tutelar, realizada nesse domingo (1). A motivação, conforme consta em ofício, é que diversas regiões da cidade não contaram com urnas para votação, o que impossibilitou a participação de eleitores.
O presidente da ONG, Jorge Egbert Weytingh Júnior, informa que a mudança de local de votação a qual o documento se refere foi de Jabaraí para Santa Rosa, feita sem que a gestão de Edson Magalhães (PSDB) apresentasse uma justificativa. Além disso, diversos bairros, a exemplo dos da região de montanhas, como Buenos Aires e Todos os Santos, não contaram com locais de votação. "Isso não favorece a população a votar de forma plena, muita gente queria votar e não pôde, pois tinha que se deslocar para muito longe", critica.
Ao todo, 4,3 mil pessoas participaram da eleição em Guarapari. Houve apenas 10 brancos e dois nulos. Foram eleitos cinco conselheiros. A mais votada foi Débora Wilselene Ferreira, com 520 votos, seguida de Lidia Simões Duarte (512), Ebenezer Ferreira (478), Zoraia de Fatima Medeiros Bramusse (475) e Samara Ribeiro Garcia (414). Onze candidatos ficaram na suplência.
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