Plenária do MST-ES define reivindicações para o 11 de julho
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Estado se reunirá em plenária com a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), nesta terça-feira (2), para decidir as reivindicações estaduais para o Dia Nacional de Lutas, que será realizado no dia 11 de julho em conjunto com sete centrais sindicais. O lema do Dia Nacional de Lutas é “Pelas liberdades democráticas e pelos direitos dos trabalhadores” e a principal luta será destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos ministérios.
Edinalva Moreira Gomes, da direção estadual do MST, indicou que pontos como a redução da jornada para 40 horas semanais, melhoria na educação e a reforma agrária serão pontos discutidos nacionalmente que poderão também ser incorporados pela luta estadual. Também serão discutidos problemas nos acampamentos e nas desapropriações de terras.
Na pauta nacional do 11 de julho, há ainda reivindicações que dialogam com os protestos que vêm acontecendo há várias semanas em todo o país. As organizações reivindicarão 10% do PIB para a educação, melhorias e investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS), tarifa zero para o transporte público de todas as grandes cidades, a reforma política e o plebiscito popular sobre o tema, além da democratização dos meios de comunicação – que, inclusive, contará com o envio de um projeto de lei ao Congresso Nacional, de iniciativa popular, construído pelo Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC), que está em fase de coleta de assinaturas.
A reforma agrária, a criminalização dos movimentos sociais, a garantia de direitos a comunidades indígenas e quilombolas e a impunidade dos torturadores da ditadura militar, além do repúdio à aprovação do estatuto do nascituro e à redução da maioridade penal, serão outros pontos da pauta.
Na última quarta-feira (26), as reivindicações foram apresentadas a presidente Dilma Rousseff, em audiência realizada no Palácio do Planalto.
Além do MST, participarão da mobilização nacional a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central dos Sindicatos do Brasil (CSB) e a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST).
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