Quarta, 01 Mai 2024

Coser precisa do comando do partido para garantir movimentação em 2014

Coser precisa do comando do partido para garantir movimentação em 2014

Antes de fechar a movimentação com o governador Renato Casagrande (PSB), garantindo a permanência do PT no palanque palaciano com a vaga de vice e liberando a vaga ao Senado para o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), o ex-prefeito de Vitória, João Coser, terá que consolidar seu grupo como majoritário dentro do partido.



A movimentação do ex-prefeito no final do ano passado, filiando um grande contingente de novos petistas para garantir a maioria no Processo de Eleição Direta (PED), que acontece em novembro para definir a nova direção petista no Estado esbarra em outras movimentações no partido.



A movimentação de 2014 parece não agradar os dois principais prefeitos do partido, Carlos Casteglione, de Cachoeiro de Itapemirim e Leonardo Deptulski, de Colatina, que ficaram satisfeitos com a atuação do governador Renato Casagrande em seus municípios na eleição de 2014.



Coser não contaria mais com o apoio dos dois prefeitos para garantir a eleição para a presidência do PT. Além disso, haveria outros interessados na vaga de vice-governador, além de Coser. A deputada federal Iriny Lopes, da corrente Articulação de Esquerda e o diretor do BNDES, Guilherme Lacerda, da Construindo um Novo Brasil (CNB), também devem colocar os nomes à disposição do PT para analise dos correligionários.



Outro problema a ser resolvido antes de fechar com o governador Renato Casagrande é o fato de a senadora Ana Rita Esgário ter o interesse em levar para dentro do partido a discussão sobre o seu credenciamento em disputar a vaga no Senado na eleição do próximo ano.



Até novembro, quando acontece a eleição para a presidência do PT no Estado essas discussões devem perpassar o posicionamento do partido na disputa eleitoral do ano que vem. Outro fator que influi é a conjuntura nacional.



O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, do governador Renato Casagrande, pode se lançar a presidência da República e há uma grande chance de a resolução do PT nacional para a eleição do próximo ano restringir o arco de alianças para sustentar o palanque de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

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