Quinta, 02 Mai 2024

Ficha limpa torna Balestrassi adequado ao palanque de Marina

Ficha limpa torna Balestrassi adequado ao palanque de Marina

No encontro do Movimento Nova Política, em Brasília, o presidente do Banco de Desenvolvimento do Estado (Bandes) e ex-prefeito de Colatina Guerino Balestrassi será o principal destaque da comitiva do Espírito Santo. Ele também será o responsável pela coleta das assinaturas necessárias para que o partido capitaneado pela ex-senadora Marina Silva consiga ser criado em tempo hábil para a eleição de 2014.



Agrupando, por orientação do núcleo nacional, uma série de pessoas sem mandato e com um compromisso ideológico que se aproxima dos ideais do novo partido, Balestrassi é o nome político que pode dar sustentação no Estado ao palanque da presidenciável Marina.



Embalado pela alta cotação do nome da ex-senadora, ele pode também construir um palanque em 2014 e surfar na onda da mudança que Marina inaugurou no Estado em 2010. O novo partido, por enquanto chamado de Rede, quer buscar figuras novas, oxigenando a política, e um dos quesitos principais para a construção da nova sigla é a busca de lideranças que tenham ficha limpa, e isso Balestrassi tem.



Mesmo tendo feito escolhas partidárias equivocadas desde que deixou o PSB, quando saiu da prefeitura de Colatina, em 2008, o presidente do Bandes fez movimentações de bastidores que lhe deram um capital político de peso nos meios políticos, sobretudo na eleição do ano passado.



Essas movimentações podem lhe dar condições de construir uma candidatura forte. Até porque, à exceção da disputa do governo do Estado, quando Renato Casagrande vai disputar a reeleição com condições eleitorais muito favoráveis, as demais disputas se desenrolarão em um campo bastante diferenciado.



A expectativa é de que Balestrassi dispute o Senado. No cenário eleitoral, os nomes que se cogitam para a disputa – o do ex-prefeito de Vitória João Coser (PT); da deputada federal Rose de Freitas (PMDB), e até do ex-governador Paulo Hartung (PMDB) – contabilizaram desgastes políticos na última eleição e, por isso, perdem em capilaridade, deixando o campo eleitoral aberto para as lideranças que queiram disputar a única vaga em disputa no próximo ano.



O encontro deste fim de semana não encerra o processo de formação do novo partido. Serão necessárias 500 mil assinaturas para a criação da nova sigla. Para alguns especialistas, porém, apesar da positividade das primeiras sondagens, a nova investida de Marina Silva à presidência pode não repetir o desempenho de 2010, quando ela saiu do processo eleitoral com 20% dos votos, já que não é uma alternativa inédita. Tudo vai depender do campo eleitoral que se desenhará para a disputa presidencial e que deve também influir nas movimentações no Espírito Santo.

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