Sábado, 27 Abril 2024

Lideranças capixabas de olho nas movimentações dos presidenciáveis

Lideranças capixabas de olho nas movimentações dos presidenciáveis
A semana foi bastante movimentada no cenário presidencial, aguçando a curiosidade da classe política, já que as movimentações nacionais afetam as disputas no Estado também. A possibilidade de a presidente Dilma Rousseff vir ao Estado nos próximos meses é a novidade que vem chamando mais a atenção dos meios políticos. 
 
Como os nomes colocados para a disputa são em sua maioria da base da presidente, o comportamento dos cândidos em potencial para o próximo ano pode mudar segundo a receptividade da presidente. O senador Magno Malta (PR) continua a oferecer um palanque dedicado à presidente, mas o governador Renato Casagrande insiste na tese de neutralidade em relação à disputa, o que garantiria a presença também do PT na chapa do governador, que busca a reeleição.
 
Para os meios políticos, a simpatia de Dilma por Casagrande não é das maiores, mas em um aspecto os dois vêm se assemelhando. Assim como Casagrande, Dilma vem investindo na aproximação com os municípios para fortalecer aliança política com os prefeitos, considerados os grandes indutores de votos em eleições estaduais e nacionais.
 
Quem também fez uma grande movimentação nos últimos dias foi o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O socialista vem estabelecendo uma política de esquenta e esfria, que cria bastante expectativa nos meios políticos. Ao mesmo tempo em que reúne liderança e organiza as disputas do PSB nos maiores colégios eleitorais, fala da indefinição do pleito de 2014 e mantém um nível de diálogo com PT e PSDB. 
 
Para o governador Renato Casagrande, as movimentações do presidente de seu partido complicam suas intenções de restabelecer o esquema de unanimidade política que garantiram sua eleição em 2010. 
 
O senador Aécio Neves (PSDB) precisa resolver questões internas antes de implementar sua candidatura. Ganhou força esta semana a ideia de uma prévia no ninho tucano entre ele e o candidato do partido à presidência derrotado em 2010, José Serra. 
 
No Estado, o PSDB tenta convencer o mercado político de que a candidatura de Guerino Balestrassi é para valer. Mas se nacionalmente o PSDB tem problemas internos, no Espírito Santo a coisa não é nada diferente e tanto as movimentações nacionais quanto locais do partido não trazem grandes esperanças eleitorais para o ninho tucano, no que se refere à majoritária.
 
Problema mesmo tem A Rede. Depois de "enquadrar" a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, a ex-senadora Marina Silva vive o drama da denúncia de fraude em assinaturas para a criação do partido, que podem comprometer seu projeto para 2014. No Espírito Santo, o problema é a disputa por espaço interno entre as principais lideranças da Rede.
 
O prazo até 5 de outubro para organizar todo o partido parece apertado tanto em nível nacional quanto no Estado. Observadores acreditam que o partido precisa além de quadros fortes para disputar a eleição, alinhavar uma candidatura ao governo para sustentar o palanque de Marina. 

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