Segunda, 29 Abril 2024

Manato vai ter dificuldade de achar um partido para chamar de seu

Manato vai ter dificuldade de achar um partido para chamar de seu

O deputado federal Carlos Manato está deixando o PDT, mas além da questão judicial, na qual questiona se poderá sair sem ter o mandato "confiscado" por infidelidade, ele tem uma outra dificuldade política para se acomodar na disputa pela reeleição para o quarto mandato no próximo ano.



Manato procura um partido em que tenha garantias de que não será abandonado, como aconteceu no PDT, por isso, estaria exigindo para sua filiação a presidência regional da sigla que o acomodar. O primeiro partido cogitado foi o PP. Internamente o partido vem sendo comandado pelo ex-deputado federal Marcus Vicente, que já iniciou as movimentações para o próximo ano e busca acomodar as lideranças sem entrar em conflito com o ex-presidente da sigla, o ex-deputado Nilton Baiano.



O partido oferece um cargo de vice ou de secretário-geral para Manato, mas neste momento, a presidência estaria descartada. Na MD, apesar de ter a simpatia do presidente nacional do partido, deputado Roberto Freire, Manato teria ainda mais dificuldade em conseguir o comando. O partido acabou de ser criado, com a fusão do PPS e do PMN, e o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, escolhido para comandar a nova sigla, já disputa território com a deputada Janete de Sá, ex-presidente regional do PMN.



A precaução de Manato vem o trauma vivido no PDT. Liderança criada pelo ex-prefeito Sérgio Vidigal, Manato foi abandonado pelo padrinho político na segunda e terceira candidaturas à Câmara dos Deputados. Contou com a própria movimentação para garantir sua cadeira na bancada. Manato comandava o diretório de Vitória, mas até isso lhe foi tirado.



O deputado federal quer um novo partido que lhe dê suporte para que as movimentações políticas sejam apoiadas pelo grupo. A situação fica mais complicada porque na disputa do próximo ano, a previsão é de que o Estado perca uma das 10 cadeiras na Câmara. Como Manato foi o 10º em 2010, a preocupação aumenta.



A seu favor o deputado ostenta o peso de uma liderança com três mandatos de deputado federal, diante de uma migração, o deputado levaria aliados importantes para a nova sigla . Mas para conquistar a presidência de um partido, talvez esse apoio não seja suficiente, ainda mais em um cenário de incertezas na disputa majoritária e de expectativa de chapas congestionadas na proporcional.

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