Sexta, 26 Abril 2024

​Melhorias na Segurança não reparam 'injustiças do passado', diz deputado

bruno_lamas_tatibeling_ales Tati Beling/Ales

Dois projetos aprovados na manhã desta quarta-feira (18) na Assembleia Legislativa, na área de Segurança Pública, não são suficientes para melhorar a estrutura do setor, segundo parlamentares, que passou por um período de falta de investimentos na gestão Paulo Hartung. O deputado Bruno Lamas (PSB) afirmou que as melhorias não conseguem "reparar as injustiças do passado", que desaguaram na greve geral de 2017, com prejuízos incalculáveis.

Os parlamentares aprovaram dois projetos, um que permite o pagamento de Indenização Suplementar de Escala Operacional (Iseo) para policiais civis que atuam em regime de plantão e o outro alterando a promoção de praças e oficiais da Polícia Militar.

Em meio a tensões entre a tropa da PM, que criticou os recentes anúncios de reestruturação feitos por Renato Casagrande (PSB), e o governo estadual, Lamas ressaltou que os problemas encontrados na Segurança Pública foram herdados da gestão passada e afirmou: "O que estamos fazendo aqui hoje pode não ser o ideal", considerou, "mas existem regras".

Também ressaltaram a situação da área os deputados Sergio Majeski (PSB), Delegado Danilo Bahiese (sem partido), Capitão Assumção (Patri), Marcelo Santos (Podemos) e Erick Musso (Republicanos). Apesar de acolher o projeto, Majeski avaliou que a medida não resolve os problemas, citando o déficit que passa de três mil policiais militares e civis, número que não consegue ser reposto pelos concursos.

O fechamento de delegacias, objeto de reivindicações de policiais civis, também foi alvo de críticas, bem como a realização de flagrantes de forma online. Para Bahiense, isso envolve riscos para o profissional e também para o preso. O presidente da Casa, Erick Musso (Republicanos), cobrou que o assunto seja revisto pelo Executivo.

Promoção

Com 27 votos a favor, a assembleia aprovou o Projeto 18/2021, alterando o critério de promoção de praças e oficiais da Polícia Militar. A partir da sanção pelo governador Renato Casagrande (PSB), cai a exigência que obriga cabos da PM a esperarem a abertura de 30 vagas para a graduação de 3º sargento para que seja iniciado um novo processo seletivo para o Curso de Habilitação de Sargento (CHS). Dessa forma, iguala o número de vagas ao que vigora na carreira dos cabos militares dos bombeiros.

Veja mais notícias sobre Política.

Veja também:

 

Comentários: 2

Andre Chagas em Quarta, 18 Agosto 2021 17:34

Estamos indo para o final de mandato e a retórica é a mesma: "O governo anterior não investiu". Até quando esse governo vai sentar-se em cima do problema e culpar o anterior? A Polícia Civil está com 573 policiais a menos do que foi deixada pelo governo de PH. No concurso atual, embora haja mais de 750 aprovados, o governo convocou para o curso de formação apenas 418. Ou seja, tem ciência do problema, tem aprovados no concurso mas não convoca, porque é mais fácil culpar a gestão anterior. Já dizia o ditado: "Casou com a viúva assuma os filhos".

Estamos indo para o final de mandato e a retórica é a mesma: "O governo anterior não investiu". Até quando esse governo vai sentar-se em cima do problema e culpar o anterior? A Polícia Civil está com 573 policiais a menos do que foi deixada pelo governo de PH. No concurso atual, embora haja mais de 750 aprovados, o governo convocou para o curso de formação apenas 418. Ou seja, tem ciência do problema, tem aprovados no concurso mas não convoca, porque é mais fácil culpar a gestão anterior. Já dizia o ditado: "Casou com a viúva assuma os filhos".
Auri Lopes em Quarta, 18 Agosto 2021 17:44

Uma vergonha não se prioriza a segurança pública nesse Estado. Buscam sobrecarregar a polícia ao invés de recompor o efetivo!!

Uma vergonha não se prioriza a segurança pública nesse Estado. Buscam sobrecarregar a polícia ao invés de recompor o efetivo!!
Visitante
Sexta, 26 Abril 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/