Quinta, 02 Mai 2024

Partidos novatos podem ficar isolados na disputa proporcional

Partidos novatos podem ficar isolados na disputa proporcional
Passada a fase das filiações, os partidos começam a se agrupar para buscar o melhor posicionamento na disputa proporcional de 2014. Nesse sentido, a movimentação mais forte se dá na disputa pelas vagas de deputado federal. Enquanto alguns agrupamentos devem repetir chapas pesadas de 2010, os partidos menores evitam as estrelas, para assim manter equilibradas as coligações. 
 
Neste período de namoro, quem não está sendo chamado para dançar são os partidos novos. No Espírito Santo, a situação do Solidariedade e do PROS é complicada. Os partidos não estão conseguindo ser atraentes para aliados na disputa proporcional de 2014. 
 
Assim, restaria aos partidos se unir e conseguir algum aliado forte para tentar garantir uma vaga, o que, de qualquer forma, tiraria a cadeira de um dos deputados federais que comandam os partidos no Estado: Carlos Manato (SDD) e Jorge Silva (PROS), ambos oriundos do PDT. 
 
Os deputados deixaram o partido justamente porque temiam não ter espaço para a disputa à reeleição.  Hoje à frente de seus próprios partidos, podem ficar no isolamento. Os partidos grandes, com chapas pesadas, não querem união com SDD e PROS, para tentar manter o equilíbrio entre as estrelas de seus partidos. Já os blocos que se formam com pequenos e médios partidos também querem distância de lideranças que tenham mandato atual. 
 
Os partidos estariam tentando atrair o PV. Com a presença do ex-prefeito de Vila Velha Neucimar Fraga no partido, a união com os novatos vai fortalecê-lo e pode garantir os votos necessários para que um dos pedetistas consiga a reeleição. Manato e Jorge Silva recentemente trocaram farpas sobre as ideologias que motivaram a criação de seus partidos, mas se o isolamento continuar, os deputados vão ter de superar as diferenças para se manterem unidos, e aí disputar voto a voto com quem ficaria a cadeira. 
 
Os deputados deixaram o PDT assim que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou a criação dos novos partidos. Manato já havia manifestado interesse em deixar a sigla e tentou uma migração para o PP, mas a direção nacional do PDT ameaçou cobrar na Justiça o mandato do deputado federal por infidelidade partidária, caso fizesse a migração.
 
Com a criação dos dois partidos, os políticos insatisfeitos com suas siglas puderam mudar de sigla sem serem pegos pela legislação. O Solidariedade, criado pelo deputado federal Paulinho da Força, tem uma identificação maior com o PDT e atraiu Manato para seus quadros. Jorge Silva chegou a conversar com o SDD, mas aceitou o convite do PROS, com a oferta de presidir o partido no Estado. 

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