Quarta, 01 Mai 2024

Pesquisas e críticas movimentam disputa presidencial

Pesquisas e críticas movimentam disputa presidencial

Duas movimentações nacionais chamam a atenção da classe política neste fim de semana. A última pesquisa Datafolha mostra a queda de Dilma Rousseff e crescimento dos adversários e as críticas da vice na chapa de Eduardo Campos (PSB), Marina Silva, ao presidenciável tucano Aécio Neves trazem mudanças no cenário eleitoral para a Presidência da República. Essas movimentações têm reflexos na disputa no Espírito Santo.



Segundo a pesquisa Datafolha, Dilma teria 37% das intenções de voto e Aécio, 20%; Eduardo Campos, do PSB, apareceu com 11%. Na pesquisa do início de abril, Dilma tinha 38%; Aécio, 16% e Campos, 10%. As  entrevistas foram realizadas entre os dias 7 e 8 com 2.844 entrevistados em 174 municípios do País.



Com isso aumenta a expectativa nos meios políticos de que o ex-governador Paulo Hartung não assuma a candidatura da presidente Dilma e busque aproximação com o palanque tucano. O governador Renato Casagrande após assumir a candidatura do presidenciável socialista, vê Eduardo Campos crescer ainda que timidamente na pesquisa.



Outro movimento que também cria tensão nos meios políticos são as críticas da ex-senadora Marina Silva ao presidenciável tucano. Como haveria um acordo de cavalheiros entre Campos e Aécio para evitar a vitória de Dilma no primeiro turno, os ataques de Marina podem prejudicar a articulação entre os dois. Essa semana, Marina afirmou que a candidatura tucana tinha “cheiro de derrota”. Aécio também alfinetou Marina, dizendo que faltava humildade na aliança PSB/Rede.



No Estado, o abalo na relação pode prejudicar as articulações entre o governador Renato Casagrande e o ninho tucano capixaba. Campos e Aécio haviam fechado questão sobre o Espírito Santo no último 1º de Maio. Uma das hipóteses discutidas era sair com uma chapa PSB-PSDB, com Renato Casagrande para governador e com o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas para senador.



Como a eleição deste ano está condicionada às movimentações presidenciais, todas as questões que se colocarem na disputa presidencial vão afetar o papel das lideranças no Estado. Com a definição de Casagrande por Eduardo Campos e os assédios de Hartung ao candidato tucano, a possibilidade de o PT lançar candidatura ao governo, com João Coser, puxando o palanque de Dilma Rousseff fica cada vez mais palpável.

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