Sábado, 18 Mai 2024

Petistas têm dificuldade em construir chapas proporcionais no Estado

Petistas têm dificuldade em construir chapas proporcionais no Estado
Não é só na majoritária que a participação do PT no Espírito Santo é uma incógnita. O partido também terá dificuldade em construir seu palanque proporcional para a eleição deste ano. Além de motivos internos, o PT também tem obstáculos na construção das candidaturas e quem tem mandato ou cargo pode sair prejudicado. 
 
Quem também precisa da união dos partidos é o vice-governador Givaldo Vieira. Sem o apoio dos socialistas, ele pode perder a força da máquina do Estado para construir seu palanque de deputado federal. Sem a máquina, que ganha força no partido é o secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Helder Salomão, que conta com o grande eleitorado de Cariacica para se eleger, além da expansão de sua base para outros municípios. 
 
Segundo reportagem do jornal A Tribuna desse sábado (11),  o PT busca manter o apoio ao governador Renato Casagrande, mas os ventos de Brasília indicam o afastamento dos antigos aliados. Para os socialistas, a manutenção da aliança seria um desejo de ambos os lados. 
 
Para o deputado federal socialista Paulo Foletto, por exemplo, a união seria vantajosa. Além dele, outro nome forte do PSB é o secretário de Esportes Vandinho Leite. Isso poderia restringir o espaço do PT, admite o socialista. Mas o grupo poderia puxar um candidato a deputado federal do PT também. Além disso, a chapa estadual do PT sairia fortalecida com a movimentação, já que a do PSB é menor, ou seja, haveria compensação na estadual.
 
Além de Helder e Givaldo, a deputada federal Iriny Lopes também disputa a federal. O subsecretário de Direitos Humanos do Estado, Perly Cipriano, não vai mais disputar a Câmara. Em seu lugar, deve se lançar o secretário de Desenvolvimento Social de Cachoeiro de Itapemirim, Professor Léo (PT). 
 
Perly vai ajudar a engrossar a chapa petista à Assembleia, que terá no páreo como novidade, Frei Honório, pároco de Nova Venécia, mas que tem se movimentado bastante nas regiões norte e noroeste. Ele pode ser uma ameaça à reeleição de Genivaldo Lievori, que é de Colatina e depende da capacidade de recuperação de capital do prefeito do município Leonardo Deptulski. 
 
As dificuldades para que os atuais deputados do PT mantenham seus cargos são para todos. Em Cariacica, Lúcia Dornellas não terá a dedicação exclusiva de Helder Salomão, que terá de buscar votos fora do município para garantir sua eleição à Câmara. Roberto Carlos também estaria perdendo espaço na Serra para outras lideranças novas do PT. Em Cachoeiro, Rodrigo Coelho depende da recuperação política do aliado, o  prefeito Carlos Casteglione. 
 
Além disso, há lideranças de fora que podem acirrar o processo, como o próprio Perly. A senadora Ana Rita vai disputar e pode ser a receptora dos votos de Cláudio Vereza, que estuda não disputar a eleição este ano, após seis mandatos na Casa. 
 
O secretário de Turismo, Alexandre Passos, o presidente da CUT-ES, José Carlos Nunes, e o vereador de São Mateus, Enéias Zanelato, são outros nomes que completam a lista de petistas que estão de olho na disputa e que podem dividir os votos com a bancada atual. 

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