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Psol apresenta 25 pontos para incorporar ao plano de governo de Casagrande

Coordenador da campanha, Vitor de Angelo, recebeu o documento de uma comissão do partido

Hélio Filho

Um documento com 25 pontos levantados pelo Psol estadual para serem incluídos no plano de governo do governador Renato Casagrande (PSB) foi entregue, na manhã desta terça-feira (11), ao coordenador da campanha de reeleição, o ex-secretário de Educação Vitor de Angelo. Entre os pontos apresentados, destacam-se a valorização do serviço público e ampliação dos concursos; manutenção de estatais como o Banestes e a Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan); e manutenção do Centro de Referência das Juventudes.

Participaram do encontro a vereadora de Vitória e deputada estadual eleita, Camila Valadão; o presidente estadual do Psol, Toni Cabano; o presidente do diretório de Vitória, Gilberto Campos, que concorreu ao Senado; e o professor Vinicius Machado, membro da executiva Estadual. “A gente tem unido forças por um projeto que é maior que nós enquanto partidos, nossa luta é pela democracia, contra o retrocesso, pelo povo”, destacou Cabano.

A movimentação do Psol, que reforça no âmbito estadual o apoio do partido ao ex-presidente Lula, ocorre depois do anúncio de desfiliação da Rede do ex-prefeito da Serra e ex-candidato ao governo do Estado Audifax Barcelos, para apoiar o bolsonarista Carlos Manato (PL), adversário de Casagrande no segundo turno. A federação entre os dois partidos, desde a sua criação, em junho, gerou conflitos internos, decorrentes das ligações de Audifax com campos da direita.

Os apoios em torno do projeto de Renato Casagrande tomou um novo impulso nesta terça-feira, resultante da decisão da plenária entre o PT e o PSB, realizada na noite de segunda-feira (19). Apesar de discordâncias de alguns militantes, o PT passa a levantar a campanha de Casagrande, mesmo ele mantendo, por questões estratégicas, a candidatura de Lula em segundo plano.

Essa situação, incômoda para muitos petistas, permanece a fim de garantir a frente ampla de apoios no campo estadual, que se choca com alianças formalizadas em nível nacional, nas quais os apoios a Lula e Bolsonaro estão divididos.

“Um governador de verdade dialoga com todos os setores, sem nenhuma distinção, pois o que está em jogo é o futuro dos capixabas. Governei esse Estado nos últimos quatro anos tendo uma ótima relação com o governo federal. E hoje temos dialogo com quem quer que ganhe para presidente, diferente de meu adversário”, diz Casagrande, para explicar que sua candidatura reúne apoio de lideranças de todos os campos ideológicos.

As manifestações nas redes sociais – defendem setores ligados a Casagrande – apontam lideranças como os três atuais senadores da República, Marcos do Val (Podemos), Rose de Freitas (MDB) e Fabiano Contarato (PT); os deputados federais Felipe Rigoni (União), Da Vitória (PP), aliado a Bolsonaro, e o petista Helder Salomão e Paulo Foletto (PSB). E ainda os deputados federais eleitos, Gilson Daniel (Podemos), Victor Linhalis (Podemos) e Jackeline Rocha, presidente estadual do PT.

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