Domingo, 28 Abril 2024

PT capixaba vira foco de atenção da nova conjuntura política

PT capixaba vira foco de atenção da nova conjuntura política
À frente do governo federal, o PT da presidente Dilma Rousseff se torna, pela posição, um dos principais alvos dos protestos que vêm ganhando as ruas das principais cidades do País. No Espírito Santo, o partido também está sob análise do mercado político, pois seu posicionamento nos últimos 10 anos, de adesão ao projeto de unanimidade política iniciado pelo então governador Paulo Hartung e que teve sequência no governo Renata Casagrande, afastou o partido de suas principais bandeiras.
 
Embora o PT nacionalmente tenha um papel de protagonismo no cenário político, no Estado, algumas lideranças vêm assumindo, desde 2002, uma postura de força aliada, que diminui o poder do PT capixaba e seu poder de articulação junto à sociedade civil organizada. 
 
 
Em 2002, o partido aderiu ao sistema político de Hartung, em troca da presidência da Assembleia e durante o primeiro mandato deixou de exercer um papel de cobrança no Legislativo. Em 2006, o partido chegou a elaborar um programa de governo, mas acabou apoiando a reeleição de Hartung em troca de uma chapa proporcional e do apoio de Hartung à reeleição do presidente Lula, que acabou não acontecendo. 
 
Em 2010, as articulações eleitorais ficaram por conta da cúpula petista, que fechou um acordo para garantir a vice com Givaldo Vieira na chapa palaciana. O partido ganhou ainda uma vaga no Senado com Ana Rita, na suplência de Renato Casagrande, que assumiu o governo. 
 
Para as movimentações de 2014, o partido vinha articulando manter a parceria entre PT, PMDB e PSB, independentemente das movimentações nacionais. O partido – ou melhor, as lideranças que têm interlocução com o governador Renato Casagrande, como o ex-prefeito de Vitória, João Coser; o vice-governador, Givaldo Vieira e a deputada federal, Iriny Lopes –, vem se movimentando para ficar novamente na vaga de vice da chapa de reeleição de Renato Casagrande.
 
Diante da reviravolta trazida pelas manifestações, que abalou a popularidade da presidente Dilma Rousseff e ao mesmo tempo mostrou uma rejeição ao retorno à política tucana, uma nova agenda eleitoral foi colocada no mercado e o partido precisa retomar uma postura  e construir um novo discurso para 2014 diante das novas demandas do eleitorado.

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