Quarta, 01 Mai 2024

Rede capixaba ainda não conseguiu registro da Justiça Eleitoral

Rede capixaba ainda não conseguiu registro da Justiça Eleitoral

Apesar de ter cumprido a meta de colher 30 mil assinaturas com folga, o Espírito Santo ainda não faz parte dos 11 estados que conseguiram registro na Justiça Eleitoral para consolidar a Rede Solidadriedade como partido político. Faltando menos de um mês para o prazo final para obter o registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Rede ainda precisa certificar 147 mil assinaturas, mas já tem dois estados a mais que o mínimo necessário (nove).



No Espírito Santo, o partido começa a se organizar tentando driblar as divergências internas para se preparar visando à eleição de 2014. Essa semana, o ex-candidato à prefeito de Vitória, Gustavo De Biase, pediu exoneração da Prefeitura de Vitória para se dedicar exclusivamente à Rede.



Apesar de ainda não conseguir o registro no Espírito Santo, a viabilização da Rede em outros estados vem animando os entusiastas do partido, embora não tenha conseguido ainda ampliar seu quadro de filiados com nomes que possam ser puxadores de palanque. Em todo Brasil, as dificuldades para obtenção do registro não impediram que cerca de três mil pessoas se filiassem ao partido. Essa realidade capixaba aumenta a tendência de que o partido aposte mesmo nas figuras novas na política do Estado, seja para majoritária ou proporcional.



A Rede já conseguiu se registrar em Mato Grosso, São Paulo, Acre, Amapá, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins.  O partido precisa recolher assinaturas de apoio de 0,1% do eleitorado de cada Estado, em pelo menos nove estados. Também é preciso 0,5% dos votos registrados na última eleição para a Câmara dos Deputados, excluindo os votos em branco e nulos, o equivalente a 492 mil assinaturas.



Se conseguir o registro, o partido apostará na candidatura a presidente de Marina Silva. Em 2010, Marina venceu a disputa no primeiro turno em Vitória e Vila Velha, o que vem aguçando a curiosidade da classe política. Diante da reação das ruas à política tradicional, a imagem de Marina pode garantir uma alternativa para a disputa, mas os problemas internos do partido podem afastar os interessados.



Após a saída de Guerino Balestrassi da Rede, migrando para o ninho tucano, os remanescentes de seu grupo são acusados de tentar desestruturar a sigla no Estado. Já os aliados de Guerino acusam o grupo de Gustavo de Biase de tentar radicalizar a linha do partido. Há ainda pessoas ligadas a nenhum dos grupos, como professores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) que veem risco na disputa interna. Eles temem que o partido não consega se viabilizar internamente para a disputa de 2014, principalmente porque precisará estruturar um palanque para Marina no Estado.

 

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