Sem pretensão eleitoral, Ciciliotti teria preferência da base no PSB
A troca de Macaciel Breda por Paulo Foletto na presidência do PSB do Estado não resolveria o problema da base. Afinal, Breda estava sendo acusado pelos candidatos do socialistas também dos demais partidos aliados de usar o cargo para cimentar sua candidatura a deputado estadual no próximo ano.
Neste sentido, ao indicar Foletto só se mudaria a instância de interesse, já que o deputado federal é candidato à reeleição para a Câmara dos Deputados em 2014. Por isso, o nome de Luiz Carlos Ciciliotti ganhou força na base. Sem pretensões eleitorais para 2014, ele poderia conduzir a sigla durante o processo eleitoral sem entrar em conflito com os interesses dos postulantes a cargos eletivos no próximo ano.
Caso o nome de Ciciliotti se viabilize mesmo para a disputa, ele terá de deixar o cargo de secretário-chefe da Casa Civil, já que é proibido que secretários presidam partidos políticos. Para os meios políticos, essa não chega a ser uma opção ruim.
Apesar de ser homem de confiança do governador Renato Casagrande, a posição de Ciciliotti no governo não tem agradado à classe política desde o início do governo, principalmente na relação com os deputados estaduais. Para os parlamentares, Ciciliotti ouve, anota as reclamações, mas peca na hora de solucionar as demandas.
As respostas à base, na verdade, dependem mais do governador do que do secretário da Casa Civil, mas os deputados se queixam da ausência do socialista na Assembleia, já que a presença do secretário da Casa Civil no governo passado era algo constante no Legislativo, facilitando a negociação dos deputados com o governador.
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