Sexta, 19 Abril 2024

​Servidores de Vitória fazem novo protesto contra descontos previdenciários

servidores_PMV_aposentados_previdencia_divulgacao Divulgação

Aposentados e servidores da ativa do município de Vitória promovem nesta quarta-feira (30) mais um protesto contra os descontos previdenciários que começaram a ser feitos na folha de pagamento do último mês de maio, quando começaram a vigorar as regras da reforma da Previdência aprovada em janeiro. Esta será a quarta manifestação dos servidores, que insistem em abrir diálogo com a prefeitura para debater a questão.

Nas anteriores, os servidores não foram recebidos pelo prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos). Conseguiram um rápida conversa com o secretário da Fazenda, Aridelmo Teixeira, que não prosperou por conta da recusa da participação coletiva dos representantes das várias categorias de servidores.        

Os manifestantes irão vestidos nesta quarta com uma camisa com os dizeres "Pazolini prejudica aposentados" e "Aposentados revoltados com a PMV", referência direta à postura do prefeito, que, segundo Júlio Peixoto, presidente da Associação de Aposentados e Pensionistas da Prefeitura de Vitória, articulou para a aprovação da matéria e nega diálogo com a categoria.

Os servidores e aposentados, por meio de suas entidades representativas, vêm tentando apresentar argumentos contrários aos descontos de forma linear na folha de pagamento, no montante de 14%, cujo impacto provoca prejuízo à categoria, especialmente aos que recebem salários mais baixos. A falta de diálogo ocorre desde a aprovação do projeto de lei, apresentado no dia 4 de janeiro, na primeira sessão da Câmara de Vereadores da atual legislatura. A aprovação recebeu apenas três votos contrários, das vereadoras Karla Coser e Camila Valadão (Psol) e do vereador Aloísio Varejão (PSB).

A Associação dos Aposentados impetrou mandado de segurança na 4ª Vara da Fazenda Pública Estadual e Municipal, pedindo a suspensão dos descontos. Júlio Peixoto afirma que os descontos atuais não se justificam, porque o suposto déficit é provocado pela falta de capitalização do fundo de reserva do Instituto de Aposentadoria da Prefeitura de Vitória (IPAMV), conforme estabelece a Lei 4.399/97, desobedecida pelo município desde 1997. "A dívida é da prefeitura e não pode ser cobrada dos servidores", explica.

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