Sábado, 04 Mai 2024

Velha política vai prevalecer sobre as ruas no jogo eleitoral de 2014

Velha política vai prevalecer sobre as ruas no jogo eleitoral de 2014
A expectativa do movimento que tomou conta das ruas em junho e julho desse ano podem ser frustradas na eleição de 2014. Como esse movimento não conseguiu produzir uma liderança que represente os anseios de quem foi para as ruas naquele momento. 
 
Para o professor de Políticas Públicas da Ufes, Roberto Garcia Simões, ao superestimar a influência dos movimentos na eleição, ao rejeitar os partidos e a representação institucional e ao refluir-se para dentro das redes, o movimento ficou refratário, abrindo uma brecha para que a velha forma de se fazer política continuasse atuando de forma intensa no Estado.
 
Em entrevista a Século Diário, que vai ao ar neste sábado (7), o professor fala sobre o fenômeno das redes sociais e como esse movimento foi minguando ao mesmo tempo em que a classe política retomou seu processo de articulação política desconectado com as demandas da rua. 
 
Isso, para Simões pode gerar um grande desalento na camada da sociedade que se mobilizou. Isso porque, depois de todas as manifestações e tentativas de fazer valer as demandas da rua, o cenário eleitoral que se desenha para 2014 não traz nenhuma novidade. Muito pelo contrário, diante da impossibilidade de se consolidar, o movimento ou se calou ou procurou abrigo na política tradicional. 
 
O professor fala também da composição do cenário, com a possibilidade de retomada da unanimidade, da falta de ideais e compromissos que poderiam mudar o perfil da política no País e faz um comparativos com países em que o movimento das redes se efetivou de forma mais consistente do que no Brasil.

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