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Vereador Edinho se coloca como pré-candidato a prefeito em Anchieta

Nome do MDB diz que conversa com outros representantes da oposição e situação; município tem sete pré-candidatos

Divulgação

Quando perguntado se é da situação ou da oposição, Edinho (MDB), vereador de Anchieta, afirma sem titubear: “Sou do meio”. Com esse espírito de quem conversa com todos os grupos políticos na cidade do litoral sul do Estado, o parlamentar anunciou, em discurso na Câmara de Vereadores, nessa terça-feira (14), que é pré-candidato a prefeito, juntando-se a outros seis nomes do município.

Ao mesmo tempo em que anuncia a sua própria pré-candidatura, Edinho “É Demais” – slogan que adotou em seu registro eleitoral –, afirma que tem conversas com dois grupos políticos opostos para entrar como vice na chapa de outros pré-candidatos. Um deles é Léo Português (PSB), o escolhido do atual prefeito, Fabrício Petri (PSB), que finaliza seu segundo mandato. O outro é o ex-prefeito Marcus Assad (Podemos), rival de Petri.

“Nosso diálogo vai além da sigla partidária. Afinal, em cidade pequena, o eleitor escolhe as pessoas como referência, e não os partidos. Vou fazer o lançamento da minha pré-candidatura nos próximos dias, está sendo um fato novo. Eu penso que posso ir mais adiante, apresentar as minhas ideias para a população avaliar melhor e, quem sabe, consigo ser prefeito”, analisa.

Formado em Artes Cênicas, Edinho está em seu terceiro mandato na Câmara de Anchieta, que também presidiu em três oportunidades. Ele ocupou secretarias municipais na gestão do atual prefeito e de seu pai, o já falecido Edival Petri, que também governou a cidade no passado.

Ao anunciar sua pré-candidatura a prefeito, Edinho relata seguir as orientações do presidente estadual do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), o vice-governador Ricardo Ferraço, que tem como meta projetar nomes fortes da sigla em todo o Estado. “Só estou no partido a pedido do Ricardo Ferraço”, comenta o vereador.

Mais pré-candidatos

No último dia 1º de maio, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) fez um evento de posse da nova composição de seu diretório em Anchieta, e aproveitou a ocasião para lançar, oficialmente, a pré-candidatura a prefeito de Geovane Meneguelle. Ex-vereador por três mandatos, de 2009 a 2020, Meneguelle também foi candidato a prefeito em 2020, pelo Avante, quando ficou em terceiro lugar. Atualmente, é chefe de gabinete do deputado estadual Tyago Hoffmann (PSB), vice-líder de governo na Assembleia Legislativa.

No evento de lançamento de Meneguelle, um outro pré-candidato a prefeito marcou presença: o vereador Renato Lorencini, que chegou a ser cogitado como um possível nome governista. Em março, Lorencini, que está no segundo mandato, migrou do Partido Socialista Brasileiro (PSB) para o União Brasil. Atualmente, Renato e Geovane discutem a possibilidade de uma chapa que represente uma terceira via no município, mas não há definição sobre quem lideraria a composição, e nenhum dos dois aparenta ter intenção de entrar como vice.

Marcus Assad, por sua vez, é ex-vereador e foi prefeito de Anchieta de 2013 a 2016. Nas eleições municipais de 2016, quando tentava a reeleição, perdeu para Fabrício Petri. Em 2020, ficou em segundo lugar, sendo derrotado novamente por Petri.

Já Léo Português, o escolhido de Fabrício Petri, é secretário municipal de Governo e homem de confiança do atual prefeito. Ele também já foi vereador e ocupou as secretarias municipais de Infraestrutura, Turismo e Segurança Pública.

Outros pré-candidatos a prefeito mencionados em Anchieta são o Coronel Leonardo Marchesi (PP), gerente da Guarda Civil Municipal, e o advogado e controlador-geral de Anchieta Luiz Mattos (PL).

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