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Victor Coelho retorna ao ‘palanque’ em meio a campanha eleitoral antecipada

Ex-prefeito de Cachoeiro é apontado como possível candidato a deputado federal

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No embalo da antecipadíssima pré-campanha eleitoral para 2026, um político do sul do Estado que acabou de ficar sem mandato voltou, por assim dizer, ao “palanque”: Victor Coelho (PSB), ex-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim e atual secretário estadual de Turismo. Ele é apontado pelo presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Alberto Gavini, como possível candidato a deputado federal, apesar de ainda não ter batido o martelo definitivo.

Na última semana, Victor Coelho lançou um vídeo contra a gestão do atual prefeito de Cachoeiro, Theodorico Ferraço (PP), no modo “tanque de guerra” (segundo ele próprio) que o caracterizou nas eleições municipais de 2024.

Com “sangue nos olhos”, falou que passou os oito anos de mandato sem falar “uma vírgula” do antecessor, Carlos Casteglione (PT), mas, segundo ele “alguns secretários e o vice-prefeito”, Juninho Corrêa (Novo), insistem em atacar a sua gestão. Coelho chamou Júnior de “Padre Kelmon da Cofril” – uma referência ao candidato à presidência da República de 2022, acusado de ser um falso padre, à empresa da família de Júnior, e ao fato de ele mesmo ter voltado atrás em seu “chamado” como padre.

Informações de bastidores apontam que Victor Coelho não tem problemas com Theodorico Ferraço, e inclusive lembrou no vídeo que está “no mesmo projeto” que o atual prefeito de Cachoeiro, uma vez que o vice-governador Ricardo Ferraço (MDB), seu filho, é o plano “A” do governador Renato Casagrande (PSB) para sucedê-lo. Seu problema é mesmo com Juninho, e vem desde o seu segundo mandato, quando o atual vice-prefeito era um ardoroso vereador de oposição.

Mesmo que não tenha relação direta com as eleições do ano que vem, o vídeo revela uma mudança de postura de Victor Coelho. Desde fevereiro mais concentrado nas demandas em que atua na Secretaria Estadual de Turismo, o ex-prefeito agora se volta para a defesa de seu legado, um ponto importante numa eventual campanha no ano que vem.

Em entrevista ao programa Política ES, da TV Século, Alberto Gavini classificou Coelho como um “bom nome” para a chapa de candidatos do partido. Se ele ainda não está certo, Lorena Vasques, que tentou a sua sucessão em Cachoeiro, sem sucesso, e hoje é subsecretária de Turismo, novamente ao seu lado, já é confirmada como candidata a uma vaga na Assembleia Legislativa.

O PSB já tem o desenho de suas chapas à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa, e pretende lançar o número máximo de candidaturas, 11 e 31, respectivamente. Na Câmara, a meta é saltar, “pelo menos”, de duas para três cadeiras; na Assembleia, de três para quatro. Mas a prioridade do partido no Estado, que não é novidade mas foi reforçada por Gavini, é eleger Renato Casagrande ao Senado.

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