Sexta, 19 Abril 2024

Casagrande se compromete com servidores da saúde a corrigir tabela de subsídios

renato_casagrande_decreto_secom Secom
Ao que tudo indica, os trabalhadores da saúde saíram vitoriosos em suas reivindicações. Em reunião realizada nessa quarta-feira (1) com a categoria, o governador Renato Casagrande (PSB) se comprometeu a encaminhar para a Assembleia Legislativa, no início de fevereiro de 2022, um projeto de lei para correção da tabela de subsídios, contemplando 36 cargos.
Foto: Divulgação

Para que a correção seja feita, ficou firmado que os trabalhadores se reunirão com representantes da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) ainda neste mês de dezembro para elaboração de uma proposta. O gestor se comprometeu ainda a fazer um estudo de aumento do salário, do vale alimentação e de concessão de abono, a ser apresentado também em fevereiro.

Desde 2015, os servidores da área não recebem nenhuma reposição salarial, o que já soma um acúmulo de perdas de mais de 50%. O vale alimentação é de R$ 300,00 há mais de 10 anos. Os trabalhadores reivindicaram também a efetivação da correção da tabela de subsídios para auxiliares de enfermagem, de serviços gerais, de serviços médicos e almoxarife, já que a gestão estadual falou que contemplaria esses cargos, mas ainda não o fez.

Outra reivindicação é a inclusão dos demais cargos na tabela, como auxiliares administrativos, vigias e porteiros. As negociações para a correção da tabela de subsídio começaram no primeiro mandato do governador Renato Casagrande, entretanto, pararam no do ex-governador Paulo Hartung (sem partido), sendo retomadas em 2019, com a volta de Casagrande à gestão estadual.

Enquanto representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Espírito Santo (Sindisaúde) se reuniam com o governador, os servidores aguardavam na porta do Palácio Anchieta para saber o resultado. "A categoria está muito feliz, foi uma grande vitória", diz Geiza Pinheiro, presidente da entidade. A reunião foi marcada pela gestão estadual após os trabalhadores ficarem 24 horas acampados na porta da sede do governo.
Servidores acampados. Foto: Creare Comunicação

Na ocasião, Geiza e outro trabalhador se acorrentarem no portão do Anchieta como forma de protesto contra a falta de diálogo por parte da gestão estadual e por se sentirem ameaçados, já que policiais militares encapuzados e munidos de spray de pimenta apareceram no local. O acampamento teve início em 24 de novembro, com a promessa por parte dos trabalhadores que somente sairiam de lá quando fossem recebidos pelo governador, inclusive, não descartando a possibilidade de greve caso não fossem ouvidos.

Foto: Edilson Lenk

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Comentários: 1

Agmarcarioca amigo do mito em Sexta, 03 Dezembro 2021 16:07

O estado so tem funcionarios da saude??????????????????????????????????????????????????????????? o melhor politico do estado vem ai Sergio meneguelli com pouco fez muito

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