Estado já registra três casos de zika

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou a ocorrência de três casos de zika no Estado. Além dos casos confirmados, outros 77 estão em investigação. Assim como a dengue, a zika tem como vetor de transmissão o mosquito Aedes aegypti, por isso, os cuidados com a transmissão são os mesmos, como evitar o acúmulo de água em garrafas, tonéis, caixas d’água e qualquer recipiente que possa reservar o líquido.



Entre o início de novembro e a segunda quinzena do mês, mais um caso da doença foi confirmado no Estado. Em 3 de novembro, a prefeitura de Vitória confirmou dois casos da doença na Capital, nos bairros Maria Ortiz e Jesus de Nazareth.



A hipótese mais provável é que a doença tenha sido trazida para o País durante a Copa do Mundo de 2014, por conta do grande fluxo de turistas. O vetor de transmissão da doença é o mesmo da dengue e da febre chikungunya, mas, no caso da Zika, os sintomas são mais amenos em relação à dengue podem incluir febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores nas articulações e erupção cutânea com pontos brancos e vermelhos, além de dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas.



O período de incubação do vírus é de aproximadamente quatro dias e os sinais e sintomas podem durar até sete dias.



A ocorrência do vírus se dá primordialmente no leste e oeste da África, como casos pontuais na Ásia e na Oceania. O tratamento dos sintomas se dá com uso de paracetamol, sendo que não é recomendado o uso de ácido acetilsalicílico e drogas anti-inflamatórias, já que elas inibem a produção de Tromboxano A2, o que resulta na diminuição da tendência de agregação de plaquetas, ou seja, esses medicamentos funcionam como anticoagulantes, podendo causar hemorragia.