Imunizantes exigem tempos diferentes para que comece a produção de anticorpos
Um paciente chega à unidade básica de saúde para fazer o teste de antígeno de detecção de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e é atendido por um enfermeiro sem máscara na sala de coleta de sangue. Questionando, o profissional alega que já foi vacinado e que a máscara embaça os óculos, o que dificulta o trabalho de acertar a veia do paciente.
O caso é relatado por um leitor indignado e mostra uma situação extrema de uma realidade ainda perigosamente comum no Estado e no Brasil: o relaxamento no uso de máscaras por pessoas vacinadas contra a Covid-19.
A orientação é especialmente dedicada aos profissionais de saúde, que trabalham em ambientes com alto risco de infecção. Esses, ressalta a epidemiologista, “precisam manter a utilização de mascaras PFF2, precisam manter todas as medidas de prevenção, porque em geral sua família ainda não foi vacinada”.
Para além dessas especificidades de cada imunizante, é preciso respeitar o momento atual, de muita transmissão do vírus. “A gente precisa de mais de 70% das pessoas vacinadas para que possa começar a relaxar. Enquanto isso, não dá, é preciso manter todas as medidas de proteção”, pede Ethel Maciel.