Sábado, 18 Mai 2024

Casagrande rebate alegação de que não teria cumprido Lei de Responsabilidade Fiscal

Casagrande rebate alegação de que não teria cumprido Lei de Responsabilidade Fiscal

O ex-governador Renato Casagrande (PSB) voltou às redes sociais nesta terça-feira (5) para questionar as declarações do atual governo sobre o argumento de que sua administração teria deixado de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal referente ao pagamento de pessoal. 



Casagrande, em vídeo publicado na página pessoal do Facebook, disse que esta é uma nova mentira do atual governo para justificar o fato de que não foi concedido, até o momento, o aumento linear dos servidores públicos do Estado. 



Ele relembrou que, apesar de seu governo ter deixado em caixa R$ 1,9 bilhão e de nos primeiros dois meses do atual governo ter havido superávit de R$ 630 milhões, a atual administração prejudica a população por meio de medidas que remontam à “velha política”. 



O ex-governador exemplificou apontando que o atual governo Paulo Hartung (PMDB), nos primeiros meses de 2015, já cortou verba para combustível de viaturas, demitiu servidores da Educação, agregou e juntou turmas em escolas estaduais com mais de 50 alunos e reduziu convênios com hospitais filantrópicos. 



Levantamento 



O Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos) realizou um levantamento que identificou que a folha de pagamento dos servidores do executivo alcança apenas 43,33% o que coloca o Estado em sexto lugar dentre os que mais economizam na folha de pagamento, estando hoje abaixo do limite de alerta da LRF e muito longe do limite prudencial.



Além disso, a arrecadação do Espírito Santo chegou a mais de R$ 6 bilhões nesta terça-feira, seguindo a tendência de ultrapassar o orçamento aprovado pelo atual governo. A entidade conclui que para ficar dentro do limite de alerta (44,10%), o Estado ainda poderia elevar o gasto com a folha em mais de R$ 90 milhões.



Para a entidade, mesmo com os valores positivos, o governo estadual continua a utilizar todas as formas possíveis de manipulação de dados para tentar justificar a política de cortes que atinge serviços essenciais à sociedade e sinalização de uma possível não recomposição salarial dos servidores públicos.



Servidores  



Os servidores públicos do Estado já se preparam para cobrar, de maneira mais incisiva, o reajuste para os trabalhadores. Na última semana, o Fórum Intersindical dos Serviços Públicos se reuniu para traças as estratégias de cobrança do governo do Estado a respeito da pauta de reivindicações. 



Para as entidades que compõem o fórum, o governo continua a requentar o discurso da crise, mas já apresenta sinais de fragmentação interna e enfraquecimento, devido à tentativa de culpabilização do governo anterior não ter tido a aceitação que esperavam, já que há 12 anos o Estado é governado pelo mesmo grupo político.

Veja mais notícias sobre Sindicato.

 

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