Sábado, 18 Mai 2024

Protesto contra a violência reúne mais de mil professores nesta sexta-feira

Protesto contra a violência reúne mais de mil professores nesta sexta-feira




Os professores da rede pública do Estado se manifestaram nesta sexta-feira (8), quando é celebrado o Dia Estadual de Combate à Violência na Escola. Os trabalhadores em educação paralisaram as atividades por um dia e realizaram um ato público no Centro de Vitória, com o objetivo de sensibilizar as autoridades sobre a necessidade de políticas públicas que promovam segurança para a população capixaba, particularmente professores e funcionários da educação, estudantes e comunidade.



A concentração para o ato público aconteceu na Praça Costa Pereira, de onde os professores saíram em caminhada até o Palácio Anchieta, sede do governo estadual para o protesto.



O Dia Estadual de Combate à Violência Escolar foi proposto pelo magistério capixaba. A data foi instituída para lembrar a morte do professor Guilherme Almeida Filho, assassinado no ano de 2013 em Cariacica, em frente à escola em que lecionava.



A comunidade escolar alerta que tem registrado nos últimos anos diversos tipos de agressões em diversos municípios, além de mortes de professores na Grande Vitória.



Em 8 de maio de 2013, o professor Guilherme Almeida Filho foi assassinado quando chegava na Escola Municipal Rosa da Penha, no bairro do mesmo nome em Cariacica. Guilherme era coordenador na Escola Rosa da Penha e à noite trabalhava com educação especial na EMEF Constantino José Vieira, em Marcílio de Noronha, Viana.



Já no dia 10 de fevereiro deste ano, a professora de Língua Inglesa, Mirian Rocha Tavares Peixoto, 40 anos, morreu ao ser atingida nas costas por um tiro, quando caminhava em direção à escola na Rua Santa Leopoldina, em São Torquato, Vila Velha, onde havia sido contratada em janeiro. A polícia suspeita que o tiroteio envolveu gangues rivais da região.



Audiência pública



A Comissão de Cidadania da Assembleia Legislativa recebeu representantes dos trabalhadores em educação, do Ministério Público Estadual e do governo para uma audiência pública nessa quinta-feira (7) para debater a violência no ambiente escolar.



Participaram do debate representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sindiupes), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Polícia Civil, do Centro de Apoio de Implementação das Políticas de Educação (Cape) do Ministério Público do Estado (MPES) e da Polícia Militar.



A promotora de Justiça Fabíula de Paula Secchin, coordenadora do Cape, ressaltou que o órgão se preocupa com a violência escolar. Ela ressaltou que o Estado está atrasado em relação ao enfrentamento à violência em toda a comunidade escolar. 

Veja mais notícias sobre Sindicato.

 

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