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Passarela de 2026

Casagrande coloca bloco na rua: Ricardo “repaginado” e Arnaldinho “vai para a galera”

Redes Sociais

Como não poderia deixar de ser, o Carnaval do Sambão do Povo, nesse final de semana, registrou um desfile à parte da classe política. Destaque, sem dúvidas, para os personagens que já se movimentam para as eleições de 2026. O governador Renato Casagrande (PSB) circulou com seu vice, Ricardo Ferraço (MDB), e o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo (Podemos). Do bloco palaciano principal, portanto, só faltou o ex-prefeito da Serra e atual secretário de Desenvolvimento, Sergio Vidigal (PDT). Casagrande e Ricardo estavam uniformizados, com uma camisa com a seguinte frase: “Trabalha, samba e confia”, enquanto Arnaldinho se vestiu de Mocidade Unida da Glória (MUG), em defesa do tricampeonato da escola canela-verde, como exaltou diversas vezes por lá. Pela avenida, um Ricardo Ferraço, digamos, “repaginado”. Estava simpático e animado, diferente do que os capixabas costumam ver em eventos públicos e oficiais, em que mantém uma postura séria e fechada. Arnaldinho manteve o mesmo tom e “foi para a galera”: distribuiu sorrisos e abraços, e rolou até tietagem em algumas rodas. O campo está aberto.

Pazola x paninho

Já o caso do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), o que dizer? Com uma batalha de versões, não se sabe, de fato, o que antecedeu a discussão gravada e que tem repercutido no mercado e nas redes sociais. Mas no que foi mostrado…venceu o lencinho! O que vai dar, por ora, ainda veremos, mas está aí um tema típico para ser levado à próxima campanha eleitoral.

Motivo…

…o coronel envolvido, Sérgio Luiz Anechini, é subsecretário da Casa Militar do governo do Estado. E nas próximas eleições, como se sabe, a meta da oposição, representada por Pazolini, é derrubar o grupo do governador e chegar ao Palácio Anchieta.

Na espreita

No momento atual, aliados dos dois blocos têm preferido não mexer nesse vespeiro. Na Câmara de Vitória, o assunto foi comentado, mas as posições mais enfáticas couberam à oposição. Na Assembleia Legislativa, a polêmica passou batida nesta segunda-feira (24), com uma única e rápida manifestação de João Coser (PT). Nem os mais fieis se arriscaram a abraçar, mesmo, as causas.

Tu vens…

Do Carnaval no Centro de Vitória, porém, as apostas são de que o paninho será presença garantida nos adornos dos foliões. Afinal, Carnaval também é política, protesto e expressão popular! Os últimos carnavais não negam a omissão do prefeito em relação ao bairro, onde enfrenta, não à toa, movimentos de oposição.

Enredo

A versão de Pazolini diz que o coronel estaria de posse de uma arma e teria agredido uma mulher que trabalhava na segurança do evento, então decidiu filmá-lo. O militar, ao perceber, tirou o celular das mãos do prefeito. Na confusão, a mulher de Sérgio Luiz Anechini, que não teve o nome divulgado, atingiu o prefeito no rosto com várias “panadas”, e Pazolini cai no chão.

Enredo II

O coronel rebate e nega agressões. Sérgio diz que tinha pulseira para circular pelo evento e foi proibido por um segurança, homem, mas não viu a mulher que o acusa. Depois, na discussão com Pazolini, apontou que foi alvo de deboches e resolveu pegar o celular e interromper a gravação. Na sequência vieram as “panadas”. O prefeito, afirma, se desequilibrou e caiu no chão.

Todas as ‘casquinhas’

Quem apareceu com Casagrande, mas também com Pazolini, na passarela foi o deputado federal Da Vitória, presidente estadual do PP. Poses para fotos e antagonismos, assim como tem sido registrado nas movimentações do partido. Da Vitória, em tese, está alinhado ao governador, mas um dos vices do PP, deputado federal Evair de Melo, fechou com Pazolini e tem cumprido extensa agenda com ele pelo Estado – os dois também posaram juntos no Sambão do Povo.

Internas

Nesta segunda, o encontro foi em Vitória, e reuniu Evair, o prefeito e sua vice, Cris Samorini (PP), o deputado estadual Denninho Silva (União), e o vereador de Vitória Aylton Dadalto (Republicanos). Dizem que o assunto foi “desenvolvimento”. Então, tá…

Nas redes

“(…) mas foi aí que surgiu o verdadeiro protagonista da noite: um pano de prato, empunhado por uma mulher, que conseguiu o que nem a oposição, nem os servidores públicos indignados, nem os comerciantes perseguidos haviam conseguido até agora: derrubar Pazolini (…) testemunhas relatam que, por um breve momento, o tempo parou. E, o pano de prato? Agora é elevado ao status de símbolo de resistência”. O Parcial, no Instagram.

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